Os Bombeiros não nos vão dar energia de borla quando virem a factura a aumentar milhares de euros, porque esta expansão só tem sentido quando tiver centenas de pessoas. Se cada um de nós carregar apenas 1 vez por mês nessa corporação dos bombeiros e a nossa cooperativa tiver 300 utilizadores, os bombeiros teriam de suportar um custo de 300 x 3,5€ = 1.050€. Agora imaginem que o fazemos com mais frequência. E a isso temos de ressalvar que será sempre uma carga lenta. Para isso já temos a Mobi.E que apesar de ter uma rede bastante limitada e com muitas avarias, como os postos são tantos ainda dá para encontrar um posto de carga lenta, mais km menos km. Os donativos nem de perto nem de longe chegam aos milhares de euros e quando começarem a aumentar as solicitações de carga eles vão recusar, como actualmente alguns já recusam com receio de contas elevadas na factura. Depois temos a condicionante de ter de ser sócios de 10 corporações de bombeiros anualmente e deixar uma contribuição solidária adicional. O que recebemos em troca é uma simples tomada de 3,45 ou 6,9kW de potência de carga que vai demorar a carregar o nosso veículo entre 6 a 8 horas tal como em nossa casa e no trabalho. Assim as viagens vão continuar bem demoradas. Uma carga demora 6 horas. Fazer 100kms demora cerca de 1 hora.Batotinha Escreveu:![]()
Só agora li todo o tópico...portanto, sinto-me mais pequenino! É que problemas vai haver sempre, e desvios na trajectória fazem parte da natureza humana. Há que estar atento e tentar que não aconteçam.
Estamos em período "eleitoral" e portanto tentemos cavalgar a onda enquanto ela existir. Depois, teremos de puxar a corda para "seguir" em contra-corrente!![]()
Prepare-mo-nos!
Temos que pegar no que existe, dar-lhe a melhor forma possível e tornar a mobilidade eléctrica visível, credível, funcional e a preços competitivos. Por esta ultima razão acho que não podemos prescindir da MOBI-E. Mas devemos agir rapidamente antes que se desmantele o equipamento já testado. Se está pago ou não cuidaremos depois.
As estruturas, (REDE, BOMBEIROS, UTILIZADORES, MARCAS, Futuros utilizadores), e material que já existe mas não instalado, tem que ser devidamente gerido.
O que eu faria "já", era a tal figura jurídica que tomasse as rédeas. Para mim pode muito bem ser uma cooperativa.
Como isso demora a concretizar, 3 ou 4 "daqui" seriam "mandatados" para, com a NE (e/ou todos os homens de bem), se pusesse as marcas, os bombeiros e mobie/governo a falar.
A minha preferência, vai para um contrato com os bombeiros, que cedem o espaço e "energia". Passávamos a ser "sócios" para usar o "espaço". Esse espaço terá de ser rentável para os bombeiros. Mas terá de ser garantido a todos os que sejam sócios, tenham VE e estejam a precisar de carga. Os restantes "humanos" que precisem de carga, poderiam usar imediatamente se fizessem um "donativo" aos soldados da paz.
A produção de energia local é um grande investimento...para já deixava-o a amadurecer.
A questão da potencia instalada pode ser uma dificuldade... mas juntos e com a EDP havemos de melhorar.
As marcas vão ter de se esforçar mais. Ou então as vendas não sobem. Ponto. A confiança iria subir imediatamente. E as vendas também!
Acho que o assunto já tem pernas para andar. Vamos para a frente. Provem ao Papa Francisco que ainda há HOMENS. Assinem a petição se for preciso. Protejam a vossa "terra" e já agora a minha carteira!
O ultimo encontro de VE é exemplo de que se pode remar contra,... mesmo contra gigantes!![]()
Batotinha
Com os PCR uma carga demora cerca de 45 minutos. 100kms demoram cerca de 1 hora.
O que precisamos é de PCR no meio das nossas deslocações que funcionem com eficiência e não nos saia caro. Isso só o conseguiremos se partilharmos responsabilidades, custos e investirmos os lucros na nossa rede de PCR.
Assim que a Mobi.E deixar de estar em fase piloto os custos das cargas eléctricas serão avultados. Porque tudo tem de ser pago e tem de existir margem para os accionistas.
Esta solução de uma rede nova de PCR não inviabiliza o que se queira fazer com a Mobi.E.
Podemos continuar a não fazer nada. Podemos continuar a fazer encontros de VE e procurar fazer algumas manutenções e reparações na rede. Podemos protestar. Ou podemos continuar a não fazer nada... como até aqui.
Resultado: a Mobi.E continua na mesma!
A rede da Mobi.E continuará a existir e serve para fazermos cargas lentas, porque as rápidas podem fazer-se nesta nova rede de PCR de forma muito mais barata do que alguma vez se farão na Mobi.E.
Conto com todos para este projecto, com todos nós, actuais e futuros users de VE, operadores de energia, instaladores e operacionais de PCR, instaladores de projectos de energias renováveis, bombeiros nos locais estratégicos e marcas de VE.
Todos são importantes para ter sucesso nesta rede e trabalhar em parceria. Nesta equação todos ganhamos, sem excepção.
A tarifa de sócio para usar esta rede será tão mais barata quanto melhor gerida esta rede fôr. Nas outras redes todos têm a ganhar às custas dos users. Os users pagam e os detentores da rede ganham. Aqui os users são os administradores e principais angariadores do sucesso da rede, por isso é que eu refiro que esta rede é de todos e para todos!
Posso contar convosco?