Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal

[BrunoAlves]

De certeza que encontras com relativa facilidade

[Nonnus]

Esse link não funciona.

Mas penso que seja este:

Como escrevi anteriormente. A imaginação é o limite. Deixamos de ter o cartão único para passar a ter 4 sistemas todos diferentes onde dois dos quais fazem exactamente o mesmo.

Alguém que me explique a necessidade da rede publica quando existe a rede OPC, os postos da rede publica pertencem a quem?

Ficava mal ter dado o nome rede CEME à rede publica porque a diferença é essa, ter lá um CEME metido.

Deixem de tornar as coisas complexas porque estas ideias não ajudam o UVE, deixem de ser teimosos, olhem para o que os outros fazem lá fora e que funciona. Neste momento o que estão a fazer é pôr mais areia na engrenagem. Eu tinha vergonha de apresentar isto como solução. Mas que buraco tão grande que estão a cavar.

Edit: como também não era visível tomei a liberdade de postar como anexo

[Nonnus]

Lembrei-me de brincar um bocadinho com o photoshop (sei lá tenho muito tempo livre) e fiz isto:

Comparando as duas imagens qual é que vós parece mais simples?

[cfvp]

O plug&charge é o que está a azul também. Para mim é mais ou menos isso. Pode-se continuar com a rede como está hoje, mas dar liberdade aos OPCs de operarem fora da rede pública, como estão a funcionar agora a Tesla e o Continente.

[civic]

Onde colocas a Eletroverse, por exemplo, será parecido com cartão bancário, não?
Não tens confusões, sabes que carreegas o que carregares sabes o custo antes, não precisas de esperar o fim do mês para saber o que gastaste, acho que estas simplicidades vão mmostrar a melhor forma de fazer as coisas.

[frankesousa]

Este modo de funcionamento mais simples, penso que esbarra na legislação Portuguesa que "não permite" nenhuma entidade vender energia para além das já conhecidas (CEME para o caso da mobilidade elétrica) e estas alterações a ser feitas no modelo da ME não vão (nem podem certamente) alterar esta lei.

Assim, seja em adhoc seja num modelo em que o "OPC" faz tudo, esse OPC vai ter de ser CEME ou ter um CEME para vender a energia.

Daí percebo que sem alterar essa lei da energia a Tesla e o Continente vão permanecer "fora da lei" para sempre.

Estarei a ver bem as coisas?

[frankesousa]

Onde colocas a Eletroverse, por exemplo, será parecido com cartão bancário, não?
Não tens confusões, sabes que carreegas o que carregares sabes o custo antes, não precisas de esperar o fim do mês para saber o que gastaste, acho que estas simplicidades vão mmostrar a melhor forma de fazer as coisas.

Esses são um "simples" eMSP, que parece estar a utilizar a técnica da promoção de entrada em mercado.
Pelo que consigo entender do nosso modelo atual, eles pagam a um CEME, a um OPC, e ainda a taxa de ativação à MobiE.

No meu caso, todas as sessões que usei com eles, sem excepção, eles tiverem claramente prejuízo (não pagou nem o OPC o valor total que me cobraram)

Portanto quando acabar a "promoção" e cobrarem o preço "real" nunca mais ninguém vai usar aquilo. É assim que vejo isto, sem alteração ao modelo claro.

[civic]

É assim se carregares muito lentamente, diria que a maioria fica um pouco mais caro que o equivalente mais barato para esse posto, por isso não sei o tempo que vai durar, mas que simplifica muito as coisa é um facto.
A ideia de simplificar isto não passa por criar um CAE para o OPC poder vender energia diretamente, não é isso que está em cima da mesa?

[BrunoAlves]

(...)na legislação Portuguesa que "não permite" nenhuma entidade vender energia para além das já conhecidas (CEME para o caso da mobilidade elétrica) e estas alterações a ser feitas no modelo da ME não vão (nem podem certamente) alterar esta lei.

Atualmente isso já não é um problema. O novo DL do setor energético, 15/2022, de 14 de janeiro, diz claramente no artigo 2.º n.º 2 alínea c - que não se aplica “à organização, acesso e exercício das atividades relativas à mobilidade elétrica, regulados pelo Decreto -Lei n.º 39/2010, de 26 de abril, na sua redação atual”.
Ou seja não há qualquer impedimento a que se legisle no sentido de transformar isto num fornecimento de um serviço de carregamento (como defende a CE) em vez de um fornecimento de eletricidade.

Pelo que consigo entender do nosso modelo atual, eles pagam a um CEME, a um OPC, e ainda a taxa de ativação à MobiE.

Trabalham com um CEME parceiro (têm de o fazer) que depois trata das contas com os OPC, EGME, etc. Esta revenda do carregamento aos eMSP não existe no RJME em parte nenhuma, mas mais uma vez a lei é muito elástica desde que seja para protelar o modelo

Portanto quando acabar a "promoção" e cobrarem o preço "real" nunca mais ninguém vai usar aquilo. É assim que vejo isto, sem alteração ao modelo claro.

Como devia ser óbvio para toda a gente. Electroverse e Wenea ainda só mantêm os preços por uma estratégia de promoção (ou então não sabem fazer contas, os "cartões mágicos" da BMW também duraram anos)

[BrunoAlves]

Estará por dias a consulta pública para o novo RJME
https://eco.sapo.pt/2025/02/26/governo- ... eletricos/