Diário de bordo - Malm

[serges]

Bolas Malm já podias ter partilhado...

Ah e transporte depende da zona de França, basta seguir o "comboio" e fica por 500€+/-...

Vamos aguardar pela descida... Acredito que vai ser brutal...

[Malm]

Eu pensava que isso era do conhecimento geral. Se soubesse que estava a dar uma novidade, sim, já o teria referido . Até acho que estão caros, atendendo a que foram vendidos umas centenas a 10.900€ (mesmo que sejam a 14,5 kW.h) em agosto de 2012. É por isso que acho natural que surjam no mercado de usados francês Ion a menos de 10.000€.

[Orlando]

Eu pensava que isso era do conhecimento geral. Se soubesse que estava a dar uma novidade, sim, já o teria referido . Até acho que estão caros, atendendo a que foram vendidos umas centenas a 10.900€ (mesmo que sejam a 14,5 kW.h) em agosto de 2012. É por isso que acho natural que surjam no mercado de usados francês Ion a menos de 10.000€.

O carro mais barato é de 10900 e é de 2011....eu referi-me sempre aos de 2012...só vi 1 uma vez a 11k.
Estou a aguardar pelos de 2012 que vão acabar o ALD. ....e nem todos são de 14,5kwh...e atenção os de 14,5 têm baterias Mitsubishi em que falam de 6000ciclos contra 2000 da versão de 16kwh da Yusa

[Malm]

2 anos e 8 meses, mais de 55.000 km. Ontem cheguei a casa, depois de uma viagem a Coimbra, com 22% de SoC. Coloquei à carga de noite, que terminei antes das 6:00 da manhã, uma vez que já tinha 95,5%, e pela minha experiência, com a voltagem que estava, já não meteria mais. 14,33 kW.h, marcou o aparelho que regista o consumo, dos 22% aos 95,5%. Considerando esses 95,5% como 100%, e 18,4 kW.h dos 0 aos 100% em novo, então dos 22% aos 100% seriam de esperar 14,35 kW.h. Isto implica considerar uma degradação de 0.

Já não é a primeira vez que apresento dados e cálculos em que chego a esta conclusão.

Agora, à que acrescentar que o panorama com esses 22% de SoC com que cheguei no que se refere à voltagem das diferentes células era problemático. O mais provável seria parar algures entre os 10% e os 20% de SoC, em vez dos 5,5% que é o valor a que os novos param. Por isso considero que o cobertor esteve ontem puxado para cima e estava como pés descobertos. É aí que está a degradação, que não pode ser superior a 22% porque ele carrega, pelo menos 14,33 kW.h. Mas sem dúvida que carrega mais, basta descarregá-lo até parar. E é impossível descarregá-lo por completo.

Mais de 55.000 km, 99,9% deles comigo ao volante.

[Filipe]

Malm, andas a abusar nos empréstimos da viatura; Olha que quem empresta não melhora.

[Malm]

Qualquer outro, por não ver lógica nenhuma no que vou mostrar, estaria em pânico. Ora vejam:

Um dia o panorama a 21,5% de SoC é este, ou seja, fabuloso.



Outro dia, a 25,5%, é aterrorizador e talvez não dê para mais de 5 km.



É o mesmo carro com pouco dias de diferença. Como se explica isto?

Então vamos lá à teoria malmonástica do costume. No segundo caso o SoC está mal calculado pelo carro, teria na realidade muito menos. Mas ele nem sempre calcula mal o seu SoC. Calcula-o bem quando está paradinho algum tempo sem carregar ou quando faz um caregamento a 100%. Mas se eu me ponho a andar 50 km ao meu ritmo, ele começa a sobrestimá-lo e ao fim dessa distância dá mais 5% do que tem na realidade, e depois ponho-o logo à carga e ele não tem oportunidade de recalcular o SoC e soma SoC de acordo com a quantidade de energia que carrega (no Canion, durante um carregamento, o SoC começa sempre logo a aumentar no início do mesmo). Se o carregamento for parcial, ele nunca tem oportunidade de fazer qualquer acerto e depois faço mais 50 km e sobrestima-me mais 5% (já vai em 10%) e por aí fora...

No segundo caso, fiz Tábua-Viseu-Tábua-Figueira da Foz-Coimbra (mais de 240 km em 24 horas). Fiz carregamentos parciais em Viseu, Tábua e Figueira da Foz (3 carregamentos parciais), o carro esteve sempre a carregar ou a andar. Quando cheguei a Coimbra estava com um falso SoC de 25%, ele deveria indicar uns 10%.

Pelo que tenho visto, é o que me parece, mas não tenho certezas de nada.

Mais uma vez, o que aqui escrevi é referido pela primeira vez (tal como os saltos de SoC de 5%). Surge das minhas observações e do meu raciocínio. Mais ninguém, no mundo inteiro, indicou algo de semelhante. Vamos dar tempo ao tempo para ver se alguma coisa do que disse corresponde à realidade.

[Malm]

Ontem fui a Coimbra, mais rápido que o costume, havia um horário a cumprir e umas peripécias fizeram-me sair mais tarde do que pretendia. Assim, quando lá cheguei tinha gasto mais que o habitual e seria impossível regressar com a carga que me restava. Carreguei então umas duas horas enquanto almoçava, num dos postos mobi-e da Casa do Sal. Carregamento parcial e se tem seguido a estória, já sabem o que isso significa. Cheguei com exatamente 33% de SoC (4 barras), informação dada pelo carro e observada no Canion. Não o coloquei à carga de imediato, deixei-o estar umas horas para arrefecer um pouco e, sem que fosse esse o objetivo, dei-lhe uma oportunidade de recalcular o SoC, e ele não a desperdiçou. Quando iniciei a carga, em vez de 4 barras estavam 3 e o SoC, eu nem precisava de ligar o Canion para saber que seria de 28%. Mas liguei-o só para confirmar e... 28%. Nos i-MiEV o 5 é um número mágico (dá ou tira 5% de cada vez) e é quanto valem a maior parte das barras (5% de SoC). No final do carregamento, de 28% a 100% (96%) ele gastou 12,5 kW.h. o que corresponde a 68% de SoC em baterias sem degradação. Ora 68% que carregou mais 28% que tinha isso corresponde a 96%, exatamente aquilo que mostrou no final do carregamento, em vez de 100%. Não foi pois capaz de carregar os 4% restantes, partindo de 28%. Quer dizer que em 100, ele não conseguiria carregar 6%, e chegamos ao valor de 6% de degradação, que foi o valor que já calculei num carregamento que fiz dos 10% aos 100%.

Reparem agora se eu não lhe tenho dado tempo de recalcular o SoC e tinha-o posto logo à carga. Tinha gasto de 33% a 100% (96%) 12,5 kW.h e isso correspondia a 68% e 68+33=101, ou seja, degradação 0.

[lmlr]

Achas preferível fazer carregamentos a 100% para o tipo recalcular bem?

[Malm]

Penso que no teu caso não será crítico, dado ter uma degradação mínima. No teu carro, estaremos a falar talvez de 1% de erro a cada carregamento parcial, não é significativo. No meu são 5% de cada vez, que ele pensa que tem e não tem, ao fim de 3 carregamentos até aos 80% já são 15% de SoC a mais que mostra e que não tem (só acontece se não o deixar descansar umas horas, que ele para calcular o SoC como deve de ser, precisa de total tranquilidade). Se isto não for só problema do meu, muita gente vai ficar parada daqui a uns anos com 1 ou 2 barras. Se não fosse o Canion eu já me tinha lixado, mas tenho sido astuto o suficiente para antecipar e compreender estas armadilhas. Assim, 55.000 km sem nunca ter ficar parado sem carga, num carro que tem, na perspectiva mais otimista, 5,1% de degradação, mas que continua fazer as mesmas viagens longas, por enquanto...

Bom Natal para todos.

[OCasal]

Pela realidade apresentada, parece ter sido boa opção ter ido para o i-Miev!