mjr Escreveu:Hoje fiz a utilização mais eficiente da carga da bateria desde que tenho o LEAF. Carreguei o carro até 80%, fiz 100km e cheguei ao fim do dia com 22% de carga restante (segundo o SOC-meter, com 2 barras de carga e quase a ficar só com 1 barra). Extrapolando para 100% de carga teria chegado com 42% de carga o que dá uma autonomia estimada total de 100/(1-0,42) = 172 km. Foi o trajeto habitual que faço quando tenho de levar os meus filhos ao colégio no Porto, voltar para a Trofa e depois fazer o mesmo trajeto ao fim do dia. Muito pára-arranca e velocidade de 90 km/h no trajeto realizado na Via Norte e VCI.
A condução foi realizada em modo ECO. A princípio custa um bocado devido a ter de carregar bastante mais no acelerador para ter a mesma resposta que em D, mas depois de nos habituarmos vale bem a pena pois a regeneração é bastante mais forte o que evita carregar no travão a maior parte das vezes. Estou a treinar para a (possível) viagem Trofa -> Lisboa.
Eu bem digo que faz falta um botão de ajuste da regeneração como no extinto EV1 e Tesla Roadster por exemplo.
Com um botão desses curva de potência entregue não é alterada, apenas a de regeneração.
Então um botão de coast-down nem se fala.
Já tentei e é bastante difícil acertar com acelerador na posição neutra (0 W) em todas as situações. Lá acertamos mas depois quando a velocidade diminui um pouco lá começa o motor a entregar potência sem nós querermos.
É uma experiência completamente diferente deixar a inércia do veículo ditar a velocidade que levamos e avançar a mesma distância a uma velocidade média muito próxima do habitual com consumo zero e dissipação de energia em travagem zero.
Isto pode é parecer estranho para quem vem atrás pois parece que vamos a fazer curvas e rotundas a grande velocidade dando a impressão de ser um acelera mas depois continuar com a mesma velocidade em troços a direito dando a impressão de conduzir que nem um avôzinho.
É muito vulgar quem vem atrás de mim ficar bem para trás nas curvas e depois em troços a direito ultrapassar-me...
Mas isto só há-de durar até ao dia em que finalmente tiver um VE, e então nos trajetos em que a autonomia chega e sobra carregar no acelerador sem sentimentos de culpa.
Sinto-me mal de cada vez que preciso de acelerar num CI para ultrapassar em vez de ter que desperdiçar energia a travar mantendo-me atrás de um veículo lento, mas parece que a minha personalidade ao volante de um VE.
Quando levei o Fluence para a auto-estrada comecei a serpentear pelo trânsito algo que nunca tive a mínima vontade de fazer num CI.
Também li um relato similar de um Americano que conseguiu um Mini-E, que mudou radicalmente de estilo de condução assim que passou para o VE.