Autonomia real do leaf

[prgc]

O meu percurso diário ronda os 80 Kms, que neste momento faço com um carregamento intermédio. No entanto há dias que chego a fazer 150 Kms. Portanto, na minha opinião, pode avançar com confiança, que a autonomia não será um problema.

Ainda ontem saí de casa com carga a 100% para ir ao Freeport de Alcochete, cheguei com 128 Kms percorridos e restavam 18% de bateria.

[Malm]

Não esquecer que o Leaf em Portugal perde entre 16% e 22% da capacidade ao fim de 2 anos. De 2011, já será raro encontrar um que tenha as 12 barras . E as cargas rápidas são desaconselhadas. Pelo que tenho visto, ao fim de 5 anos já só vão ter 70% da capacidade. Esse valor e' para a Nissan o fim da vida útil da bateria e está na hora de a substituir. Portugal, não e', a meu ver, um país para o pack atual do Leaf. E desvalorizam imenso. Mais de 30% ao fim de 2 anos .

[victormcpinto]

Sei que esta questão é muito debatida, e leio bastante sobre o tema da autonomia aqui no forum. No entanto verifico também que há muitas opiniões diferentes entre os foristas. Neste sentido gostaria da vossa opinião, de acordo com a vossa experiência.
Vou morar para Palmela em breve, e trabalho em Lisboa (pq das nações). Pretendo adquirir viatura eléctrica para reduzir os custos com deslocações, por questões ambientais, e porque me parece uma excelente escolha nos dias que correm.

Gostaria da vossa opinião em relação a este percuso diariamente. Palmela - Parque das nações - Palmela.
São cerca de 80kms por dia. Será viável? Há dias em que este percurso pode aumentar para 115km (visita a casa da mãe), mas lá tambem posso carregar durante uma ou duas horas se for preciso.

Parece-vos uma solução viável para esta distância diariamente, a velocidades de 90/100km/h?

Obrigado desde já,
cumps,
http://valtores.wordpress.com

Só me merece observação a velocidade de 90 100Km/h. Novo, embora já não me lembre bem , até poderá ser toda a viagem a essa velocidade mas...o carro não manterá essa capacidade durante muitos anos. Hoje utilizo essa velocidade a descer, não a subir.
Para finalizar o ano, carreguei a 100% (93,8% SOC) 228 gids. Percorri 58 km em meio urbano e estrada nacional a velocidade normal e a velocidade possível de 40/60 km/h, terminando com 47% SOC 110 gids.
Tive a prenda de terminar o ano com 54,53 AHr porque, nos últimos 7 dias, mantive os 54,49 AHr.

[Flyer]

Por questões profissionais e de familia, faço regularmente o trajecto Azeitão/Lisboa aeroporto/Cacém/Azeitão; Nunca tive problemas e chego a ir pela Vasco da Gama onde o percurso é de auto-estrada, que como se sabe não é amiga dos VEs.

[valtores]

Mas podemos usar qualquer estacionamento com esse cartão da emel, ou apenas os identificados para carregamento de veículos eléctricos?

[prgc]

Mas podemos usar qualquer estacionamento com esse cartão da emel, ou apenas os identificados para carregamento de veículos eléctricos?

Creio que estão a falar do DÍSTICO que dá isenção de taxa de parquímetro nos lugares de estacionamento da gestão da EMEL, na cidade de Lisboa. Não é um CARTÃO, é um DÍSTICO, como o do seguro, ou o da inspeção.

Em relação aos lugares destinados a carregamento de VE's, esses são exclusivos a VE's, DESDE QUE ESTEJAM EM MODO DE CARREGAMENTO/ABASTECIMENTO. Nem mesmo os VE's podem estacionar sem estarem a carregar.

[valtores]

Não fazia ideia desta história dos lugares. São vantagens acrescidas.
Cada vez me parece melhor opção comprar carro eléctrico. Compreendo que quem não tem garagem acabe por estar limitado, mas numa situação com moradia ou garagem, e que faça estes troços mais urbanos, custa-me ver que não haja maior adesão a este tipo de veiculos.

[vitorcoias]

Para mim, a autonomia do Leaf foi a grande deceção.
Sou proprietário de um, desde há cerca de dois anos. Passado o entusiasmo inicial, comecei a constatar que a autonomia estava substancialmente abaixo do que era anunciado.
De facto, a publicidade do Nissan Leaf assegurava que se conseguia uma autonomia de cerca de 175 km, com uma condução de estilo “convencional”, com uma velocidade “normal” ao circular em autoestrada, e fazendo um uso “moderado” do sistema de ar-condicionado. Segundo o fabricante, a autonomia de 175 km poderia reduzir-se se a condução fosse de estilo “desportivo”, a velocidade fosse “rápida” e a utilização do sistema de ar-condicionado fosse “intensa”, mas também poderia aumentar substancialmente se a condução fosse muito suave.
No entanto, a autonomia real do meu carro é pouco mais de metade da anunciada, mesmo conduzindo de acordo com as recomendações do fabricante para obter os anunciados 175 km e andando sozinho no carro. Se tocar no ar condicionado, nem que seja para desembaciar o vidro, a autonomia reduz-se ainda mais.
Em resultado da grande diferença entre o anunciado e ao real, fui forçado a comprar outro carro. Acabo por ter dois carros em vez de um, o que é ótimo para o negócio automóvel, mas péssimo para mim e para o ambiente.
A Caetano Power SA e a Nissan Ibéria dizem que o meu carro não tem nenhum problema e que sou eu que não o conduzo como deve ser. Mas nunca ninguém se disponibilizou para me mostrar como é que se conseguem os 175 km com uma condução "convencional"! Face à ausência de resposta adequada por parte da Nissan às várias reclamações que apresentei, fui forçado a apresentar uma queixa formal, para fazer valer os meus direitos enquanto consumidor e ajudar a evitar que as marcas de veículos elétricos anunciem autonomias erróneas e que outros compradores vejam as suas expetativas defraudadas. A ação contra a Caetano Power SA e a Nissan Ibéria está a correr no Tribunal Judicial de Oeiras, 3.º Juízo Cível, com o n.º 6935/13.3TBOER, desde o passado mês de novembro.
Cumprimentos,
Vítor Cóias

[VETL]

A autonomia anunciada por qualquer marca não se aplica ao meu estilo de condução.
Tenho a ideia que essas autonomias são conseguidas em "condições de laboratório", de acordo com determinados padrões/regras e certificados por "entidades independentes".
Isso acontece com o Leaf e com todos. Não conheço nenhum que assim não seja.
Eu nunca faria a aquisição de uma viatura com base nos números dos catálogos e do "EuroNcap" (penso que é assim - corrijam-me se não for isso).
Isso é tanga e toda a gente sabe. Nunca conheci ninguém que pensasse que os números relativos a autonomia ou consumo anunciados fossem passíveis de ser atingidos.
Claro que está errado, mas então teremos que processar todos os fabricantes de automóveis ou quem autoriza e legisla no sentido de se adoptarem esses indicadores.
Para mim e para qualquer pessoa penso que isto é o bê-á-bá. Não é um problema da Nissan - é um problema de todo o sector.
Quando comprei o meu, todas as informações que me chegaram ao conhecimento (e não necessitei de pesquisar muito) apontavam (ou garantiam) os 100Km. (Admito no entanto que à 2 anos atrás poderia não ser bem assim).
Como até hoje ele sempre superou essa fasquia com qualquer tipo de condução e climatização, sou um cliente satisfeito.

[Essiemme]

A mim nunca me foi dito que o carro fazia 175 Kms em autoestrada.

Sempre tive a noção mais real disso, até havia uma tabela/matriz de velocidades vs Autonomia.
Não sei já onde está esta tabela mas, de certeza, que 175 KMs não era em auto-estrada.

Eu, pelo contrário, o Leaf é o veículo por excelência para a nossa utilização diária.

Digam-me qual é o carro que vos faz ganhar cerca de 6 mil euros em dois anos ?

sm