A questão é que esse interveniente já existe.Nonnus Escreveu: ↑24 jun 2022, 11:12E esse alguém que anda a vender energia não tem que ganhar nada com o negócio? Normalmente quando se faz esse tipo de acordos todos tem de ganhar, logo o consumidor final é que paga a factura. Sinceramente sou ingénuo (não ofendeste) em não conseguir perceber o teu raciocino de como funcionam as empresas e estes negócios, onde existem mais intervenientes e consegue-se continuar com os mesmo preços.
Nunca tive economia, mas a certa altura na escola lembro-me de me explicarem a lei da oferta/procura e tudo o que influência os preços. Uma das coisas que tem influência é o número de intervenientes que qualquer "bem" tem até chegar ao consumidor final. Mas eu já passei pela escola a largos anos, entretanto pode-se ter dado o caso das leis do comercio terem sido alteradas.
Muito sinceramente espero que tenhas razão e que os preços continuem como até aqui apesar de todas as alterações. Em breve saberemos...

Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
- BrunoFonseca
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 12:29A EGME eu referi no comentário e estamos a falar de 1 centimo... se tanto.

É 1 cêntimo é...
Sim, a boca unica inicial...
Mas quem é que falou ou o que interessa os custos para o Continente, estamos a falar do custo para o utilizador!BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 12:29Ceme?? Mas onde é q isto aumenta os custos para o continente?
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
O valor da tx egme é por sessão. É pouco provável que alguem ligue o carro ao carregador para carregar 1kWh. Mas há malucos para tudo!Erbium Escreveu: ↑24 jun 2022, 13:22BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 12:29A EGME eu referi no comentário e estamos a falar de 1 centimo... se tanto.
É 1 cêntimo é...Sim, a boca unica inicial...Mas quem é que falou ou o que interessa os custos para o Continente, estamos a falar do custo para o utilizador!BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 12:29Ceme?? Mas onde é q isto aumenta os custos para o continente?
Só faz sentido imputar custos para o utilizador se estes existirem para o fornecedor do serviço.
Das duas uma, ou há aqui muita gente que fala mal só porque sim, e é contra o modelo ou afins, ou então sou eu que estou a ver mal o filme.... epá... pode ser a 2a opção não há mal nisso.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
O problema é que passa a haver mais fornecedores do serviço. É o fornecedor de serviço CEME, o fornecedor de serviço OPC, o fornecedor de serviço EGME e o fornecedor da distribuição E-redes metido na TAR, que como já foi discutido consegue ser muito menor para a indústria e grande comércio, sobretudo nesta altura em que foram os que tiveram maiores reduções na TAR.BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 13:43Só faz sentido imputar custos para o utilizador se estes existirem para o fornecedor do serviço.
Isto sem falar na história do autoconsumo para a ME que ainda não está resolvido, que eu saiba. Duvido seriamente que o preço se mantenha, mas aguardemos.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Vamos lá a ver se eu consigo perceber o teu raciocínio e tu o meu.BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 12:30A questão é que esse interveniente já existe.Nonnus Escreveu: ↑24 jun 2022, 11:12E esse alguém que anda a vender energia não tem que ganhar nada com o negócio? Normalmente quando se faz esse tipo de acordos todos tem de ganhar, logo o consumidor final é que paga a factura. Sinceramente sou ingénuo (não ofendeste) em não conseguir perceber o teu raciocino de como funcionam as empresas e estes negócios, onde existem mais intervenientes e consegue-se continuar com os mesmo preços.
Nunca tive economia, mas a certa altura na escola lembro-me de me explicarem a lei da oferta/procura e tudo o que influência os preços. Uma das coisas que tem influência é o número de intervenientes que qualquer "bem" tem até chegar ao consumidor final. Mas eu já passei pela escola a largos anos, entretanto pode-se ter dado o caso das leis do comercio terem sido alteradas.
Muito sinceramente espero que tenhas razão e que os preços continuem como até aqui apesar de todas as alterações. Em breve saberemos...
Até a bem pouco tempo o Continente não vendia energia, não havia empresa nenhuma de venda de energia fosse por amizade, seja do próprio Continente, seja lá do que fosse. O Continente prestava um serviço de "estacionamento" aos seus clientes. Não era OPC, não era CEME. O encargo que teve foi a compra dos equipamentos, backoffice e o desenvolvimento de uma aplicação ponto. Era dono e senhor do seu negócio.
Como Erbium já explicou era o Continente, não havia mais nada. Tu queres fazer-nos quer que havendo mais intervenientes o preço continua o mesmo? Alguma vez isso é possível?
Como escrevi mais atrás a não ser que goze de outra excepção, o Continente para estar legal na venda de energia ou se torna CEME, ou arranja um CEME (sei lá como), tem de se fazer OPC, ou dar a exploração do que é deles a outros. Em qualquer desta situações deixa de ser dono e senhor do seu negócio e tem que dividir os lucros com outros. É difícil de perceber que nunca pode ter o mesmo preço final com tanta empresa nova metida no negócio?
São duas situações distintas:
1- Eu compro um carregador e instalo-o na minha casa, uso a energia que já me alimentava a casa, não dou um chavo a ninguém, é para mim.
2- Eu compro um carregador e depois dizem que tenho constituir uma empresa de venda de energia ou de alguma forma tenho de ter uma empresa que o faça, tenho de ser OPC se quiser ser eu operar o posto, ou tenho de dar a outro.
Achas que nas duas situações é a mesma coisa?
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Talvez nao me esteja a fazer entender.rnlcarlov Escreveu: ↑24 jun 2022, 13:48O problema é que passa a haver mais fornecedores do serviço. É o fornecedor de serviço CEME, o fornecedor de serviço OPC, o fornecedor de serviço EGME e o fornecedor da distribuição E-redes metido na TAR, que como já foi discutido consegue ser muito menor para a indústria e grande comércio, sobretudo nesta altura em que foram os que tiveram maiores reduções na TAR.BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 13:43Só faz sentido imputar custos para o utilizador se estes existirem para o fornecedor do serviço.
Isto sem falar na história do autoconsumo para a ME que ainda não está resolvido, que eu saiba. Duvido seriamente que o preço se mantenha, mas aguardemos.
Quase tudo o que referes já existe à data de hoje, TAR, e-redes incluído.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Talvez estejas a partir de um pressupostos errado.Nonnus Escreveu: ↑24 jun 2022, 13:58Vamos lá a ver se eu consigo perceber o teu raciocínio e tu o meu.BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 12:30A questão é que esse interveniente já existe.Nonnus Escreveu: ↑24 jun 2022, 11:12E esse alguém que anda a vender energia não tem que ganhar nada com o negócio? Normalmente quando se faz esse tipo de acordos todos tem de ganhar, logo o consumidor final é que paga a factura. Sinceramente sou ingénuo (não ofendeste) em não conseguir perceber o teu raciocino de como funcionam as empresas e estes negócios, onde existem mais intervenientes e consegue-se continuar com os mesmo preços.
Nunca tive economia, mas a certa altura na escola lembro-me de me explicarem a lei da oferta/procura e tudo o que influência os preços. Uma das coisas que tem influência é o número de intervenientes que qualquer "bem" tem até chegar ao consumidor final. Mas eu já passei pela escola a largos anos, entretanto pode-se ter dado o caso das leis do comercio terem sido alteradas.
Muito sinceramente espero que tenhas razão e que os preços continuem como até aqui apesar de todas as alterações. Em breve saberemos...
Até a bem pouco tempo o Continente não vendia energia, não havia empresa nenhuma de venda de energia fosse por amizade, seja do próprio Continente, seja lá do que fosse. O Continente prestava um serviço de "estacionamento" aos seus clientes. Não era OPC, não era CEME. O encargo que teve foi a compra dos equipamentos, backoffice e o desenvolvimento de uma aplicação ponto. Era dono e senhor do seu negócio.
Como Erbium já explicou era o Continente, não havia mais nada. Tu queres fazer-nos quer que havendo mais intervenientes o preço continua o mesmo? Alguma vez isso é possível?
Como escrevi mais atrás a não ser que goze de outra excepção, o Continente para estar legal na venda de energia ou se torna CEME, ou arranja um CEME (sei lá como), tem de se fazer OPC, ou dar a exploração do que é deles a outros. Em qualquer desta situações deixa de ser dono e senhor do seu negócio e tem que dividir os lucros com outros. É difícil de perceber que nunca pode ter o mesmo preço final com tanta empresa nova metida no negócio?
São duas situações distintas:
1- Eu compro um carregador e instalo-o na minha casa, uso a energia que já me alimentava a casa, não dou um chavo a ninguém, é para mim.
2- Eu compro um carregador e depois dizem que tenho constituir uma empresa de venda de energia ou de alguma forma tenho de ter uma empresa que o faça, tenho de ser OPC se quiser ser eu operar o posto, ou tenho de dar a outro.
Achas que nas duas situações é a mesma coisa?
Apesar do Continente não estar a vender energia, mas sim prestar um serviço de estacionamento, não significa que essa energia não fosse adquirida.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Existe, mas cobrando em separado sai muito mais caro do que integrado numa única entidade comercial: 0,0528€/kWh vs 0€/kWh em fora do vazio para 2022.BrunoFonseca Escreveu: ↑24 jun 2022, 14:04Talvez nao me esteja a fazer entender.
Quase tudo o que referes já existe à data de hoje, TAR, e-redes incluído.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Talvez com um esquema se consiga fazer passar melhor a mensagem
Postos operados fora do modelo têm, simplificando, a seguinte estrutura de custos que chega ao utilizador Postos operados no modelo têm, simplificando, a seguinte estrutura de custos que chega ao utilizador À parte de existirem 2 entidades, 2 estruturas que têm custos que são sempre pagos pelo utilizador, há ainda as questões da energia que o rnlcarlovse estava a referir. As regras de TAR e custos da energia são MUITO diferentes em grandes fornecimentos e na forma "residencial" como os CEME operam.
Portanto se olharmos para aquele esquema, mesmo que do lado do Continente se retire o "rectângulo da energia", ele vai ser substituído por mais parcelas. E mesmo só a parcela da energia que passa para o CEME, é maior do que era originalmente no Continente.
Estamos a falar do Continente, mas há outros exemplos. A EVIO é um CEME que neste momento vende apenas a energia a 35cts/kWh na rede pública (faltando as outras componentes associadas à energia). A EVIO tem postos privados fora da rede pública mais baratos que os do Continente, outros a preços não tão simpáticos (deve depender das condições no local de instalação).
Postos operados fora do modelo têm, simplificando, a seguinte estrutura de custos que chega ao utilizador Postos operados no modelo têm, simplificando, a seguinte estrutura de custos que chega ao utilizador À parte de existirem 2 entidades, 2 estruturas que têm custos que são sempre pagos pelo utilizador, há ainda as questões da energia que o rnlcarlovse estava a referir. As regras de TAR e custos da energia são MUITO diferentes em grandes fornecimentos e na forma "residencial" como os CEME operam.
Portanto se olharmos para aquele esquema, mesmo que do lado do Continente se retire o "rectângulo da energia", ele vai ser substituído por mais parcelas. E mesmo só a parcela da energia que passa para o CEME, é maior do que era originalmente no Continente.
Estamos a falar do Continente, mas há outros exemplos. A EVIO é um CEME que neste momento vende apenas a energia a 35cts/kWh na rede pública (faltando as outras componentes associadas à energia). A EVIO tem postos privados fora da rede pública mais baratos que os do Continente, outros a preços não tão simpáticos (deve depender das condições no local de instalação).
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!! 

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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Ok, fazemos o seguinte, se o preço aumentar consideravelmente após a integração, eu apresento um pedido formal de desculpas.
Tudo o que dizemos aqui, baseado ou nao em factos, é especulação.
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