rnlcarlov Escreveu: ↑16 out 2018, 16:18
migle Escreveu: ↑16 out 2018, 15:45
com taxa de activação (amiga do i-MiEV)
Amiga? Muito pelo contrário. Tendo em conta que o i-MiEV para automaticamente a carga algures entre os 76-80%, se for acaso for preciso um bocadinho mais, é logo mais outra taxa de activação. E dado que as baterias são pequenas, a taxa de activação tem um peso muito maior no total do preço
Bem sei. Era modo ironia on. Taxa de activação, carrega 15 minutos. Segunda taxa de activação, carrega mais 15 minutos. Bestial. Mas eles não estavam a pensar nos clones, estavam a pensar nos BMW e Mercedes PHEV, daí ser pago ao kWh. É o cliente alvo da AE.
Nonnus Escreveu: ↑16 out 2018, 16:20
A questão é que em casa vai ficar sempre mais barato e não estas dependente de nada nem ninguém. Se uma pessoa vive bem com os custos e com os contratempos que tem de carregar fora de casa, então porque não. Nada contra.
...
Temos que nos focar na rede publica para não excluir ninguém, concordo. Mas sabemos que os preços nunca poderão ser iguais aos que temos em casa? Há infraestruturas a pagar, manutenções, e nenhuma empresa é a madre Teresa de Calcutá.
O ponto do cfvp é importante. Nunca será possível uma taxa de penetração de 25% de EVs sequer, se apenas as pessoas que tiverem garagem os tiverem. As nossas cidades não têm garagem, principalmente a grande Lisboa, graças a décadas de mau planeamento. Mesmo depois de ser obrigatório, continuaram por muitos anos a construir prédios sem garagem. Nos subúrbios, com a agravante da construção em altura, prédios de 7, 8 andares sem garagem.
Mesmo na Noruega (um país muito à larga) têm esse problema.
Não há grande razão para ser muito caro. Basta haver tomadas na rua, são dispositivos de protecção, autenticação... Todos sabemos quanto custa em pequena escala. Produzindo EVSE para a rua em grande escala deverá ser mais barato. E o que custar, é uma despesa justificada, porque o custo que tem para o país manter a produção e distribuição de gasolina e gasóleo, é muito mais gravoso.
BrunoAlves Escreveu: ↑16 out 2018, 17:28
- 1ª e mais importante: mantém-se o peso morto "MobiE" no circuito. Com a competência que têm demonstrado, dias inteiros com a rede em baixo vão de certeza voltar a acontecer. ZERO valor acrescentado ao processo (que nos vai custar dinheiro daqui a uns tempos)
Eu não queria nada falar bem da Mobi.e, mas no meio da aberração que é esta legislação, a existência de uma entidade aglomeradora única, parece-me que tem sim bastante valor acrescentado. Só temos um mapa a consultar, com estado dos postos em tempo real. Noutros países, há mapas de mapas (ZenMap em Inglaterra, ChargeMap em França, são pequenas empresas, fazem bem o que podem fazer, mas não têm acesso a tudo). Só temos um número de telefone para fixar em caso de problemas...
Se a Mobi.e (EDP) o faz mal, podemos talvez dar a concessão a outra empresa, mas o papel não me parece mau, e não vejo razão para ser caro. Na Noruega o NOBIL é mantido pela ELBIL (não deve envolver muito dinheiro).
Ridículo é o operador de rede não ter clientes directos, não vender a electridade que lhe der o melhor preço... Não tem incentivo para melhorar a rede, principalmente em zonas pouco movimentadas, não tem reputação a manter, e isso é que é mau.