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Depois de ter visto recentemente esta noticia a mostrar um pulmão de fumador (preto) ao lado de um pulmão saudável:
https://interestingengineering.com/vira ... -look-like
[img]https://www.unilad.co.uk/wp-content/upl ... king-A.jpg[/img]
lembrei-me que se fizesse-mos uma imagem para meter num tapa sol (semi-transparente) para usar no vidro de trás, que tivesse por exemplo estes 3 quadrados lado a lado:
um quadrado com um pulmão negro junto de uma campa num cemitério com a legenda "Eu fumava Gasóleo", outro quadrado com um pulmão castanho/amarelo e alguém acamado num hospital com a legenda "Eu fumava Gasolina", e outro com a legenda "Eu não fumo" e alguém num carro eletrico todo satisfeito (ainda não pensei na melhor forma de representar)
assim talvez despertasse a atenção dos condutores para darem mais peso a estas coisas (nem que seja para irem procurar mais informação) quando vão escolher um veiculo novo, em vez de apenas olhar para os custos (do carro e combustível).

Sempre que passo por um carro que deixa nuvens de fumo no simples pára-arranca dá-me uma vontade tão grande de lhes dar um sermão para tomarem consciência do mal que estão a fazer aos outros (e eles próprios)... só que não é um assunto para ser abordado numa boca atirada pela janela no momento que os carros passam um pelo outro. Mas acho que devia haver alguém a fazer esta explicação, e como não se vê informação concreta ou pelo menos não se vê o conhecimento popular consciente destes problemas, podemos ser nós a tentar chamar a atenção para estas coisas.
Seria um pouco como usar o efeito psicológico que fizeram com as imagens nos maços de tabaco.

outra frase que se enquadra: "Faça um esforço agora e deixe de fumar para sempre"

Eventualmente ter tb um QR code com o link para uma pagina a explicar melhor estas coisas.

O que acham?

A ideia tem o seu "quê" de engraçada, mas a imagem do que se passa nos maços de tabaco, não tem o efeito desejado. Na minha opinião não é assim que se consegue mudar mentalidades.

"Com o mal dos outros posso eu bem".

Nonnus Escreveu:"Com o mal dos outros posso eu bem".

Não é esse o caso. Os próprios fumam e não se importam.

Parece que isto só lá vai quando começar a ser inconveniente por impostos ou por restrições à circulação como existem no centro de Lisboa.

Um cartaz destes para o ENVE não era má ideia.

Nonnus Escreveu:A ideia tem o seu "quê" de engraçada, mas a imagem do que se passa nos maços de tabaco, não tem o efeito desejado. Na minha opinião não é assim que se consegue mudar mentalidades.

"Com o mal dos outros posso eu bem".

Quem tem filhos deverá estar mais receptivo com uma frase do género: "É este o mundo que quer para os seus filhos?"

mikexilva Escreveu:

Nonnus Escreveu:A ideia tem o seu "quê" de engraçada, mas a imagem do que se passa nos maços de tabaco, não tem o efeito desejado. Na minha opinião não é assim que se consegue mudar mentalidades.

"Com o mal dos outros posso eu bem".

Quem tem filhos deverá estar mais receptivo com uma frase do género: "É este o mundo que quer para os seus filhos?"

Penso que sim, que poderá chegar a mais pessoas. Ainda assim quando tens pais que andam com os filhos nos carros sem qualquer tipo de cadeira ou meio de retenção, quando tens pais que andam com filhos recém nascidos sem ovo, ao colo da mãe enquanto o pai conduz (ainda esta semana vi um caso deste, até fiquei arrepiado) dificilmente consegues chegar a este tipo de pessoas com uma frase desse género.

Sou mais da opinião do RJSC que tem de passar por ir ao bolso. Eu costumo dar o exemplo do cinto de segurança neste tipo de questões. Eu ainda sou do tempo (xxiii parece que tenho 70 anos) em que andar sem cinto era uma pratica comum, apesar dos carros virem de fabrica já com cinto, sou do tempo em que um carro de 5 levava 6 ou 7 e não se passava nada, sou do tempo em que uma motorizada para 2 pessoas levava 4. O que é que mudou?

Coimas, passou-se a passar coimas sobre estas faltas de responsabilidade, o que fez com que muda-se-mos os maus hábitos em relação a estas questões.

Hoje os nossos filhos quando entram no carro não é preciso dizer mete o cinto, eles mesmos é que dizem ainda não arranques que ainda não pus o cinto, ou então, pai mete o cinto. Isto porque nasceram a ver-nos a fazer isto, é natural para eles, mas foi-nos ensinado pela "força" de nos irem a carteira.

NOTA: os exemplos que dei das más praticas foram vividas por mim na primeira pessoa, eram praticas que naquele tempo se faziam não tendo a consciência das consequências.

Eu vivi a mesma coisa, ainda não tenho 70 anos nem próximo, mas também acho que as frases podem ajudar a quem for mais sensível, os miúdos na escola do ensino básico (antiga primária ) já são muito motivados para a sustentabilidade, falam na qualidade do ar, poluição de todos os tipos, energia fóssil e a sua poluição, desperdícios de energia, e como podemos melhorar isto, já falam em energias renováveis e como se pode aproveitar o sol, água e vento, etc.. para melhorar a qualidade de vida e poupar algum euro, eu vejo isso pelo meu filho mais velho e pelos trabalhos que muita vez trás para casa, em estudo do Meio.

Num curso que estive a tirar no mês passado (para a minha profissão) falamos em carros elétricos, e outros meios, foi lá dito pelos formadores (pessoas que vão a formações ao estrageiro, pela empresa onde trabalham) que já existem cidades na Alemanha onde está a ser implementada a proibição de entrada a CI's, só entram os que vão em trabalho, distribuição e etc, e tem tempo limitado ou as coimas são elevadíssimas, isto são cidades piloto.

Por isso acho que só com medidas do governo é que vamos lá, em vez de no centro de Lisboa ser só a partir de 2000, devia ser só a VE's, e 2000 por fora, começar assim, ou mesmo toda a zona só a VE's, claro que tinha de se ter a rede a funcionar como deve ser e mais PCN´s.

Nós só lá vamos como disse o @Nonnus com coimas e obrigação, os nossos filhos já começam a ser ensinados desde pequenos, e acho que vão lá sem isso.

Também foram abordados temas como condução autónoma de frotas de camiões onde só o primeiro leva condutor (pela parte da Volvo), etc...

Eu tb concordo que as coimas resolviam o problema, o ideal era operações stop com inspeção aos gases/partículas de escape, mas já deviam ter começado há uns anos e não vejo prespetivas de começar tão cedo.
Por isso havendo alguns veículos a circular com imagens destas que despertassem a atenção, podia tornar-se o tema de conversa daquela viagem, mesmo quem "se esteja nas tintas" para estas coisas, ao circular com alguém mais chegado que puxe este tema por ver esta imagem no carro da frente, fica mal dizer que não quer saber disso e pode até ser elucidado pelos mais novos..