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santanamos Escreveu:

mjr Escreveu:O problema é quando são atribuídas licenças e depois passa a haver um negócio com elas.

Quando falam nisto fico na dúvida se se referem realmente a um papel camarário ou a outra coisa qualquer.
Fazemos o exercicio então. Um de vocês abre um café; trata da licença, alvará, compra o espaço e faz obras, compra a caixa registadora e o software certificado, balanças aferidas etc, pede inspecção para iniciar a actividade. Se faltar indicações de saida de emergencia volta a tratar disso e pede outra inspecção.
Por fim, abre as portas e aparece-lhe uma oportunidade nouta cidade. O que faz ao café? Oferece-o de borla ao primeiro que aparecer. É isto?

A licença não é um negócio. É uma vaga. Ninguém compra licenças para vender! O que se vende é a empresa toda formada, com as obras feitas, com o carro inspeccionado, aferido, com contabilidade, tudo feito e a operar.
Ninguém compra um café por 500, faz obras de remodelação por 1000 e vende no mês a seguir po 500, isso é ruinoso.

No taxi é igual, compra-se uma "licença", troca-se de carro e trabalha-se com ela. O negócio é trabalhar com o taxi e não o comércio de licenças!

Que eu saiba não há limite de número de cafés, pelo que esse argumento não funciona. Se eu quiser abrir um café posso ou comprar um ou abrir um novo pedindo as respetivas licenças que serão dadas caso cumpra com os requisitos legais.

Correcto mjr, nos taxis há limites e nos cafés não. A ideia que eu tentei explicar é que a venda de licenças não é um negócio, a transmissão da empresa formada num todo é que tem um custo mas não se ganha dinheiro nisso, é simplesmente recuperar uma série de custos que houve para a construção da empresa.
É que a menira como dizem parece que recebemos uma empresa à borla e depois vende-se por um dinheirão.

Nos táxis paga-se uma enormidade só para poder entrar no negócio (como já disse, o principal ativo das empresas de táxi é o alvará) e isso para mim não faz sentido. Os negócios comparáveis são os das farmácias, em que mais uma vez há contingente, sobre a capa do serviço público. E até percebo em certa medida isso, embora ache que os valores de dezenas de milhares de Euros que as licenças de táxi valem um indicador claro que há carros a menos...

Os carros das plataformas não fazem serviço público e por isso não podem aparentemente ter contingente segundo a Constituição da República como já falaram antes. Não sei como vão dar a volta a isso...

A comparação com cafés não tem sentido porque ninguém trespassa alvarás de cafés, mas sim as unidades físicas.
A comparação com as farmácias faria sentido se fossem coisas equivalentes. As farmácias são fiscalizadas forte e feio. Os taxis e s empresas de taxis...pelos vistos não.

Aquele artigo sobre as empresas de taxis deixa entrever um negócio lucrativo de venda de alvarás .E se se vendem assim tão bem..é porque são escassos e artificialmente mantidos assim, eu sou contra essas regulações artificiais,vivo na livre concorrência, tenho de fazer melhor para superar os concorrentes e vejamos, o Santanamos não é um exemplo do taxista típico...o taxista típico é o cromo das meninas virgens e o outro que acha que pode estar-se nas tintas para as opiniões dos clientes.

É extremamente difícil fazer queixa de um serviço de taxi e provar a queixa, mais ainda, não sabemos quem nos vai atender, avaliações, etc.-Se houvesse um sistema de rating como o da Uber para os taxis seria essencial, porque as maçãs podres escondem-se usando a capa da classe toda para se esconder.

removido pelo autor

Pronto, tinha de azedar a conversa

Pronto, se calhar não dá para comparar com os cafés pois nunca trabalhei em nenhum mas acho que me fiz entender.

Deixo aqui um link para acetinar a nossa imagem:
http://observador.pt/2016/10/12/e-quand ... -estrelas/

Os clientes habituais até gostam de nós, não somos assim tão poucos a dignificar a classe.
Sei que parece difícil reclamar de um taxi porque não há um livro de reclamações; antigamente era na policia, agora é numa entidade de resolução de pequenos delitos (nem sei de cor o nome daquilo) mas está à vista dentro dos carros a onde se devem dirigir. Recomendo sempre que peçam factura e confirmem se tem os dados da empresa ou então apontem o numero da licença e/ou matricula.

Pessoalmente, quando se mostram desconfiados, discrimino tudo na factura para o cliente analizar bem e se quiser reclamar a entidade poder verificar, mas nunca tive problemas.

Voces sabem que a minha posição é de crítica ao que se tem passado em ambos os lados da moeda, crítico sem problema os colegas que prestam mau serviço. Vou deixar aqui um link que vai ao encontro do que aqui se tem discutido e que também vai ao encontro da vossa opinião.
http://www0.rtp.pt/play/p2411/e254083/o-outro-lado
Se quiserem contestar ou tomar um partido, estão à vontade. Sem recentimentos

"mais uma acha para a fogueira"
http://visao.sapo.pt/actualidade/socied ... -dos-taxis

edurod Escreveu:"mais uma acha para a fogueira"
http://visao.sapo.pt/actualidade/socied ... -dos-taxis

Atenção que esse valor de 500€ se refere apenas a um papel que se chama "licença".
Só para a renovar gasto mais do que isso. Não sei o custo real do processo para abrir uma empresa de taxis de raiz mas... esquece os 500€. Bem mais do que isso ficam os reconhecimentos de assinaturas.
Ai se fosse 500€... lol, era uma mina