Vou tentar dar o meu "presunçoso" contributo para esta "causa" sob o meu ponto de vista. só!
1º - Não tenho nada contra as iniciativas de "campanha eleitoral", até porque se observarmos com atenção uma parte significativa dessas iniciativas, acaba implementada mesmo que seja em fim de mandato. Não se perde tudo. Perde-se alguns anos, mas não tudo. O fundamental é que os projectos sejam bons. E que se pense na "evolutividade" das opções. Para isso a discussão nos fóruns é fundamental. Levantar aquelas "questõezinhas" que doutra forma passariam despercebidas e/ou ignoradas.
É por isso que me considero um "presunçoso" que tenta "contribuir". Disponibilidade desinteressada para a discussão será o lema!
2ª - Não tenho nada contra a instalação dos PCRs em AE, (muito pelo contrário), a instalação de (
PCRs nas AE), é fundamental. É fundamental para a evolução que lá existam, simplesmente para "eliminar" da equação o argumento... - eléctricos?, uma chatice!... a gente precisa fazer mais de 200km e gasta um dia inteiro!.
Tem sido a maior arma contra a mobilidade eléctrica, que os "derivados" e os "ignorantes" tem usado. A tal "barreira psicológica".
Mas como alguns de vós já lembraram, é contraproducente manter esses PCRs só para AE. É fundamental que fiquem em lugar que seja, (no terreno), possível usá-lo pelo utilizador da Nacional. Por várias razões.
Pensem no financiamento/amortização/retorno de qualquer investimento. Se o negócio não for rentável e/ou sustentado, ao fim de algum tempo é abandonado... definha... morre. Simplesmente!
É nisso que apostam? Eu não. E sou desde à décadas, (várias), muito crítico dos governantes e políticos que tomaram conta do país! Mas se não for o utilizador a pagar, quem vais ser? Ou então... + 49 para armazém! Eu preferia que não.
3º - Quanto vai custar? Ora ora! Se alguém o soubesse já tinha ido a correr registar o totoloto, euro-milhões, comprava uma cautela e já agora a raspadinha!
Mas diz-me a minha "ignorância" que vários "argumentistas" irão usar o exemplo dum certo "aluguer de baterias" + custo do "diesel"/Km + aparcamento + imposto + margem, fazer a média e ... voi-lá!
Nem atiro nº para que não digam que se basearam num estudo aprofundado e exemplos dados e confirmados... leia-se, discussão "especializada" em fórum.
Já agora uma sugestão simples.
Se optarem por deixar os PCRs das AE acedíeis aos outros "viajantes", deixem uma porta que identifique o utilizador de VE que tenha "cartão" e ele saberá como conectar o ser pó-pó à rede. É mais um cliente satisfeito!
4º - Porque acho que VE é "incompatível" com AE? Por algumas das razões de que já falaram e mais uma. As portagens são caríssimas. São a antítese da mobilidade eléctrica. Uns tentam maximizar o lucro da construção, os outros tentam minimizar o custo da sua mobilidade. Interesses opostos. E depois, acho que vocês me ensinaram, que cargas rápidas, não são para uso "intensivo", mas para uso pontual.
No dia a dia, cargas, é em casa e se possível em horário económico. Velocidades e AE retiram-nos o prazer da fruição do ambiente. Corremos para chegar onde? Esqueçam!
5º - Vamos finalmente ter massificação de VE? Nem sonhem. Isso ainda causa muita "comichão", e ainda não foi produzido um anti-histamínico que nos valha. Ainda só estamos em campanha eleitoral! Há muito caminho a fazer! Um passo de cada vez.
Volt... continua a semear. É contributo real!
Batotinha