mjr Escreveu:O problema é que a grande maioria dos utilizadores não precisa de usar frequentemente os PCRs e uma rede assente no modo "all you can eat" não será economicamente favorável para esses utilizadores. Vão estar a pagar pelas cargas dos outros. Só um conceito tipo Tesla é que funciona bem pois é obrigatória a subscrição à rede de SC na compra do carro.
A meu ver o único modelo que funciona bem é um onde os utilizadores paguem por aquilo que consomem ou quando muito paguem por cada carga rápida um valor fixo (não me chocava ter de pagar 5€ por carga, valor fixo).
A joia de entrada de valor (muito) elevado numa rede privada é um show stopper para mim e para muitos outros também.
A questão é exactamente essa, mjr.
A solução dada por Ti é ilegal. Enquanto moderador deste fórum e com quase 40 páginas já todos chegamos ao consenso, apesar das diferentes perspectivas, que não podemos ir por aí, porque NÃO SE PODE VENDER ENERGIA EM PORTUGAL SEM SER DENTRO DA REDE DA MOBI.E .
Estamos a negociar a incorporação obrigatoria nesta rede para carregamemtos ilimitados na nossa rede de todos os VE vendidos por parte das marcas.
Após esse período de utilização ilimitada, os users escolhem se querem continuar na rede ou não. As marcas pagaram o período experimental e o acesso à rede (disponibilidade de usar este acesso dos seus clientes à rede).
O sistema vai funcionar exactamente assim.
Cobramos o valor mais baixo possível para garantir o pagamento das despesas de manutenção e de gastos de energia, porque juntos teremos acesso a tarifas mais baixas e conseguimos oferecer aos mais gastadores o que outros não usarem.
E como? Porque temos custos baixos de energia, que serão sempre mais baixos que os cobrados apenas por um carregamento que a Mobi.E irá cobrar.
Não sabemos é se a Mobi.E alguma vez vai conseguir ter esta rede, dado que já ontem por aqui foi ferido que o valor total disponível para fazer upgrade de potências a muito poucos postos de carga será apenas de 800.000€.
Segundo essas contas não dá para nada.
Neste momento esses postos têm apenas 3,6kW de potência disponivel. Fazer o upgrade para cargas rápidas vai custar 800.000€ e só se conseguem disponibilizar 10.
Mas ainda ficam a faltar os tais 50 contratados e pagos à EFACEC que obviamente nunca serão instalados,meios isso vai custar 4.000.000€ que ninguém vai despender para a Mobi.E.
É uma história muito difícil de perceber e de contar, mas essa ninguém tem interesse em explicar...
Ninguém questiona, quem não pagou... porque não contrataram outra empresa para o fazer... porque receberam o dinheiro do fundo comunitário e não se aplicou... ou onde se aplicou... ou ninguém quer saber de nada disso porque estamos a nadar em dinheiro!
Estamos tranquilos com tamanha ilegalidade e falta de cumprimento de uma das partes, mas isso não intranquiliza ninguém! É isso que me espanta.
Então aqui no fórum é uma discussão que não se pode ter, é intocável!
A nossa proposta de rede PCR é que suscita muitas dúvidas a outros. Isso é que ninguém compreende.
Mas é daquelas coisas que não se explica...