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Fico então à espera dos concursos públicos para a instalação de postos lentos nos vários dormitórios de Portugal e ilhas. Mas algo me diz que é melhor esperar sentado.BrunoFonseca Escreveu: ↑12 abr 2022, 10:24Solução: pontos de carga com baixas potencias, 1 por cada 4 lugar de estacionamento. Mas assim os lugares de estacionamento não podem ser exclusivos para VE.
Não sei se faz sentido os "concursos públicos". Isto devia fazer parte das competências dos OPC, i.e., estudos de mercado, ver onde há procura, diferenciar a oferta face à concorrência.Brunus Escreveu: ↑12 abr 2022, 15:43Fico então à espera dos concursos públicos para a instalação de postos lentos nos vários dormitórios de Portugal e ilhas. Mas algo me diz que é melhor esperar sentado.BrunoFonseca Escreveu: ↑12 abr 2022, 10:24Solução: pontos de carga com baixas potencias, 1 por cada 4 lugar de estacionamento. Mas assim os lugares de estacionamento não podem ser exclusivos para VE.
Então estamos de acordo no ponto em que concursos publicos deviam ser utilizados para zonas menos apetecíveis comercialmente.BrunoAlves Escreveu: ↑12 abr 2022, 19:07Pelo contrário, acho eu. Os concursos públicos deviam era facilitar os locais que são menos apelativos aos OPC. Hubs centrais em grandes cidades serão sempre mais apelativos do que postos de dormitório onde (por exemplo) o sobrecusto de utilização após carregamento deve não ser aplicado.
Aliás, esse é um erro recorrente da estratégia de investimento público nesta área: logo no início, os postos pagos por todos nós foram para as grandes cidades e esses sim são e sempre foram apetecíveis para os OPC.
Também sou adepto dessa solução, mas todos os sinais apontam para a aposta ser nos PCR, perpetuando o modelo de negócio dos postos de abastecimento.Brunus Escreveu: ↑12 abr 2022, 10:05Isto dos hubs é tudo muito bonito, e se forem bem localizados podem ser importantes no desenvolvimento da mobilidade elétrica.
Agora o que me parece estar a falhar gritantemente é a expansão da rede em locais residenciais, vulgo dormitórios.
Enquanto não for fácil e prático deixar os carros carregar durante a noite enquanto dormimos descansadamente, a mobilidade elétrica nunca irá passar de uma promessa a cumprir daqui por 10 anos.
No meu bairro de sensivelmente 13000 pessoas, há apenas os dois postos ainda do tempo do projeto piloto da Mobi-e, num total de 4 tomadas.
Um deles foi substituído por um equipamento da Magnum Cap, capaz de 22kw, mas limitado a 10Kw! Carros que carregam em monofásico carregam mais devagar neste (3,3kw) que no outro posto que é dos originais da Mobi.e (3,6kw).
Apesar de todos os prédios terem garagem (eu carrego na garagem), não tem sido fácil para muita gente carregar nas mesmas por questões com os respetivos condomínios (conheço várias histórias de horror, incluindo a minha).
Mesmo quando os condomínios permitem sem grande problema, ao fim de 2 ou 3 condóminos com VE deixa de haver potência e condições para mais, e estamos a falar de condomínios com 20 a 40 frações nalguns casos.
Naturalmente, os dois postos existentes no bairro estão sempre apinhados de viaturas a carregar. É ver aos 3,4,5 ou mais carros estacionados à sua volta em qualquer altura do dia ou do ano, e há sempre 2 ligados em carregamento!
Isto é na minha opinião a verdadeira limitação da mobilidade elétrica nesta altura.
Não sei se será apenas que a maioria "quer", e não seja também em grande parte uma condicionante derivada da separação do carregamento público em OPC e CEME. Já se viu que os carregamentos em PCN ficam quase sempre tão ou mais caros do que os carregamentos em PCR, logo naturalmente as pessoas optam pela situação mais económica. Se houvesse uma diferença de preço apreciável nos carregamentos lentos, se calhar havia outro equilíbrio.
Concordo a 100%. A carteira faz mudar muitos hábitos. Se houvessem PCN a preços atrativos certamente que seriam muito mais usados que os PCR.rnlcarlov Escreveu: ↑14 abr 2022, 22:17Não sei se será apenas que a maioria "quer", e não seja também em grande parte uma condicionante derivada da separação do carregamento público em OPC e CEME. Já se viu que os carregamentos em PCN ficam quase sempre tão ou mais caros do que os carregamentos em PCR, logo naturalmente as pessoas optam pela situação mais económica. Se houvesse uma diferença de preço apreciável nos carregamentos lentos, se calhar havia outro equilíbrio.
Não há como não concordar convosco...FullElectric Escreveu: ↑14 abr 2022, 23:54PerfeitaConcordo a 100%. A carteira faz mudar muitos hábitos. Se houvessem PCN a preços atrativos certamente que seriam muito mais usados que os PCR.rnlcarlov Escreveu: ↑14 abr 2022, 22:17Não sei se será apenas que a maioria "quer", e não seja também em grande parte uma condicionante derivada da separação do carregamento público em OPC e CEME. Já se viu que os carregamentos em PCN ficam quase sempre tão ou mais caros do que os carregamentos em PCR, logo naturalmente as pessoas optam pela situação mais económica. Se houvesse uma diferença de preço apreciável nos carregamentos lentos, se calhar havia outro equilíbrio.