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"Segundo avança o ‘Jornal de Notícias’, os preços que serão praticados ainda não são conhecidos, mas devem variar consoante três componentes: o preço do serviço de carregamento definido pelo operador do posto, o valor da energia elétrica fixado pelo fornecedor e a tarifa (que só será cobrada em 2017) a ser entregue à Mobi.e, empresa que gere a rede pública de carregamentos de veículos elétricos."

Destas 3 componentes duas já sabemos o valor:
Valor da energia elétrica fixado pelo fornecedor: tarifa ME da ERSE
Tarifa gestão MOBI.e: Já foi anunciado que será ZERO

Assim sendo falta apenas o mais importante, o custo do serviço.

Cada utilizador de veículos eléctricos fará um contrato com um qualquer comercializador de electricidade de mobilidade eléctrica (CEME).
O cartão a utilizar será sempre e só o da Mobi.E, e podemos utilizar em qualquer posto de carregamento. Os Operadores de Postos de Carregamento (OPC) acertam os consumos entre si, e para o utilizador resulta que com um só cartão, um só contrato, têm acesso a toda a rede pública.

A tarifa cobrada pelos CEME aos utilizadores de veículos eléctricos será composta por:
• Preço unitário de energia: preços em Ponta, cheia e/ou vazio para a quantidade de kWh. O tarifário aplicado neste tipo de consumo é tri-horário, contudo o sistema deve estar preparado para faturar com tarifa simples e bi-horária. Este valor é determinado por cada CEME.
• Taxa Operador do Posto de Carregamento (OPC) - Taxa de operação do Operador por posto, igual para todos os utilizadores, independente dos CEME contratualizado. A estrutura da taxa OPC poderá ser totalmente fixa, totalmente variável ou uma combinação, com uma carta fixa e outra variável). Este valor pode assumir diferentes formatos (€/kWh, €/carregamento, €/minutos) e poderão ser aplicados um, dois ou todos os formatos, por cada carregamento). O formato de aplicação deste preço, bem como o respetivo valor, é determinado por cada operador, para cada posto.
• Tarifa Mobi.E (Taxas a pagar pelo OPC e pelo CEME à Mobi.E - nos próximos 2 anos deverá ser zero)

Nada disto estará pronto antes do início de 2018.

- - edit - - lamento, mas não posso referir a fonte da informação.

sabicao Escreveu:Cada utilizador de veículos eléctricos fará um contrato com um qualquer comercializador de electricidade de mobilidade eléctrica (CEME).
O cartão a utilizar será sempre e só o da Mobi.E, e podemos utilizar em qualquer posto de carregamento. Os Operadores de Postos de Carregamento (OPC) acertam os consumos entre si, e para o utilizador resulta que com um só cartão, um só contrato, têm acesso a toda a rede pública.

A tarifa cobrada pelos CEME aos utilizadores de veículos eléctricos será composta por:
• Preço unitário de energia: preços em Ponta, cheia e/ou vazio para a quantidade de kWh. O tarifário aplicado neste tipo de consumo é tri-horário, contudo o sistema deve estar preparado para faturar com tarifa simples e bi-horária. Este valor é determinado por cada CEME.
• Taxa Operador do Posto de Carregamento (OPC) - Taxa de operação do Operador por posto, igual para todos os utilizadores, independente dos CEME contratualizado. A estrutura da taxa OPC poderá ser totalmente fixa, totalmente variável ou uma combinação, com uma carta fixa e outra variável). Este valor pode assumir diferentes formatos (€/kWh, €/carregamento, €/minutos) e poderão ser aplicados um, dois ou todos os formatos, por cada carregamento). O formato de aplicação deste preço, bem como o respetivo valor, é determinado por cada operador, para cada posto.
• Tarifa Mobi.E (Taxas a pagar pelo OPC e pelo CEME à Mobi.E - nos próximos 2 anos deverá ser zero)

Fonte, por favor.

RNM Escreveu:
Fonte, por favor.

Este resumo foi feito por mim a partir de um documento interno de uma das entidades envolvidas, ao qual tive acesso. Quem mo fez chegar pediu-me anonimato. Embora eu seja da opinião de que isto não é matéria sensível - aliás, esta info já podia e devia estar divulgada -, tenho de respeitar o pedido da fonte.

Seja como fôr, isto são notícias "assim-assim", na minha opinião: é bom saber que pagaremos preços "normais" pela electricidade consumida. É óptimo saber que a parte da Mobi.E continuará a ser subsidiada durante pelo menos 2 anos. Fica a faltar saber o peso da fatia dos operadores, mas é bom saber que estão a contemplar vários cenários, incluindo de tarifa fixa, e modalidades de €/tempo vs €/kWh vs €/carregamento.

Sobretudo, é seguríssimo que isto não avança neste ano, o processo está muito atrasado em relação às datas que a Mobi.E anunciou há uns meses.

Mas qual é a complicação de começar a cobrar?
Até parece que estamos a falar da ida a Marte...
Tudo é muito complicado neste país.

Obrigado Sabicao

A única novidade, a confirmar-se, é o adiamento para 2018. Para mim é uma má notícia.

A restante informação é pública e foi amplamente discutida na tertúlia do ENVE 2017.

Sobre a cobrança pelos operadores foi indicado que cada posto terá afixado o custo do operador, que pode ser diferente em cada posto.

Permitam- me que refira o preço dos carregamentos desta forma.
Quero lá saber do preço do kWh.
Acima disso tudo, o que pretendo é um serviço efectivo,sem constrangimentos. Sem falhas do equipamento, sem obstrução ao carregamento, sem necessidade de recorrer à voluntariosa colaboração dos utilizadores.Só desta forma entendo esta discussão. Aceito, a exemplo do que se passa com os postos de combustível, a informação de preçário, mas nunca de disponibilidade. Os postos de carregamento para VE têm de estar sempre disponíveis e ON. Não pode haver desconfiança ou dúvida. Quantas vezes deixei de utilizar o Leaf por estas razões. A autonomia estaria assegurada sem estes constrangimentos. Penso estar na altura de dar um salto qualitativo efectivo e abandonar a fase da poesia. Poderei gostar de de poesia, mas não sou poeta.

https://www.publico.pt/2017/10/08/econo ... _regular_b

Como já se fala há algum tempo, e ouvi de um operador presente no ENVE, o custo de acesso às redes proposto pela ERSE era pornografico, sem a meu ver haver razão para isso. Vamos ver como será a proposta para 2018...