Blackout total de PCRs

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frankesousa
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por frankesousa » 17 out 2019, 18:49

Isto não é um problema de faturação.

Aqui a particularidade é ENERGIA (ELECTRICIDADE) NÃO SÃO BATATAS!

Existe todo um sistema, rede, gestão por trás que tem de se sincronizar com os postos (a consumir o equivalente a aldeias completas), compra e venda de electricidade, etc etc

Por isso mesmo é que temos um modelo com vendedores de electricidade (energia).

Nós, UVE, somos até ver uma gota no oceano do mercado eléctrico, não iam em 5 min alterar leis e regras só para nos satisfazer.

Sim, no futuro quando a ME tiver realmente impacto acredito que isto mude.

Mas a minha pergunta para o pessoal que está mal com o modelo é:

Assumindo que o RME é cumprido, o que é que ainda vos chateia neste sistema???

É que não estou mesmo a ver o que pode ser, têm carga garantida, têm faturação na hora, têm o preço do carregamento mostrado no final, terão certamente dentro de pouco tempo um preço total por minuto ou kWh calculado pelo CEME ,têm preços bons, têm 1 só cartão e 1 só base de dados para saber o estado de TODOS os postos, têm aberta a possibilidade do tal terminal MB nos postos (basta os CEME/OPC quererem) :!: :!:

Qualquer entidade com meia dúzia de trocos, 1 excel, 1 software de faturação online como diz o pemifer, instala um posto e siga!

Acham mesmo que o OPC a ter de suportar uma rede, uma app, etc ia ganhar mais €€? Duvido muito mesmo!
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noway
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por noway » 17 out 2019, 20:32

frankesousa Escreveu:
17 out 2019, 18:49
Assumindo que o RME é cumprido, o que é que ainda vos chateia neste sistema???
Este RME é tão limitativo e castrador de ideias "fora-da-caixa" que as grandes redes de carregamento (Ionity, Tesla, etc) deverão evitar ao máximo a respectiva integração com a Mobi.E.

Senão vejamos alguns exemplos:

1. O modelo dos SuC Tesla (carregamentos gratuitos nos S e X e potencialmente pago no Model 3 e novos Teslas) que foi criado para os carros da marca não encaixam no actual RME. O que vais dizer à Tesla? Que... ou integram na rede Mobi.E... ou vão-se embora? Como é que forças com uma das empresas que tornou a ME uma realidade e campeão de vendas de VEs no mundo a trabalhar como a RME obriga? Que moral tem o estado português para impor isso?

2. E a Ionity (e outras desta envergadura) com flat rates por carregamento e assinaturas mensais? Onde é que encaixam o respectivo modelo de negócio no nosso RME?

3. E se um OPC instalar um array de paneis solares e "PowerWalls" para acumular a energia não gasta ou obtê-la nos horários vazios com o objectivo de carregar os VEs com energia muito mais barata e aumentar as respectivas margens de lucro ou ser quase independente da energia da rede? Pode fazê-lo com o actual RME? Pois... quem vende energia é o CEME... pois é.... fodeu!

Para mim o problema começa com a lei que impossibilita a "revenda" de energia para este caso específico dos VEs. Deveria ser criada uma excepção ao actual modelo de comercialização de energia só para os VEs, porque não é só a revenda de electricidade que um OPC está a fazer... é também o de carregar um veículo eléctrico de uma forma segura e controlada, é o de investir em equipamento de carregamento que poderá estar obsoleto em apenas um ano.... com o actual RME estou a ver imensos riscos colocados aos OPCs e nenhums aos CEME. Assim não vamos lá. Isto tem de ser mais simples! Que valente confusão que o estado português está a fazer com uma coisa que podia ser tão simples!
Última edição por noway em 18 out 2019, 04:42, editado 1 vez no total.
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BrunoAlves
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por BrunoAlves » 17 out 2019, 22:32

noway Escreveu:
17 out 2019, 20:32
Para mim o problema começa com a lei que impossibilita a "revenda" de energia para este caso específico dos VEs
É só isto. Sem tirar uma vírgula.

Abrir o jogo, é só isso.
Um operador não tem arcaboiço para montar o seu backoffice? Associe-se a uma entidade que agregue uns quantos, trate disso e cobre.
Uma marca de combustíveis quer instalar PCR nas suas bombas, que já têm PT, que tem uma caixa 24h, tudo? Faça isso.
Um operador quer associar-se a um comercializador de energia de casa, oferecer descontos cruzados ou flat rates? Faça isso. Descontos no continente? Faça isso.
Um operador internacional quer montar pontos de carregamento com 20 tomadas em vez de 1 e cobrar aos seus clientes através do que for? Faça isso.

Errado é olhar para isto como se qualquer posto tenha de funcionar como o posto exactamente ao lado. Não tem! O exemplo do pior caso (posto no meio de nenhures) é tentador, mas porque é que tem de ser esse a bitola? Já que andamos a instalar novos PCN, não faria mais sentido que pudessem ter já condições para pagar no lugar? Vi eu na Suíça há uns meses um PCN com leitor de cartões: débito, crédito, mastercard, sei lá que mais! Vi uma foto de um PCR Efacec num país qualquer, até PayPal suportava para pagamento no posto! Além de todos os cartões possíveis e imaginários.
Facturas impressas? Assim de repente a Uber e mais milhares de serviço só emitem facturas electrónicas!

Edit: por isso não, não será fácil, mas também não parece um bicho de 7 cabeças, sobretudo porque é feito EM TODO O MUNDO assim e não creio que os respectivos governos andem a nanar e todos os operadores a fugir ao respectivo fisco.
Última edição por BrunoAlves em 17 out 2019, 23:05, editado 1 vez no total.
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por BrunoAlves » 17 out 2019, 22:47

frankesousa Escreveu:
17 out 2019, 18:49
Por isso mesmo é que temos um modelo com vendedores de electricidade (energia).
Devemos ter a melhor (ou pior?) rede de electricidade do mundo então. Nos outros países não há nada disto e as cidades não ficam às escuras. O exemplo claro da Noruega, dezenas de stalls Tesla num único local (facilmente acima de 1MW) com ocupação brutal e não ficam às escuras.
Ionity a instalar postos de 350kW, vários num local (facilmente acima de 1MW) e até ao lado dos SuC e não ficam às escuras.
Não, não é por esse motivo que temos esta bagunça.
frankesousa Escreveu:
17 out 2019, 18:49
Acham mesmo que o OPC a ter de suportar uma rede, uma app, etc ia ganhar mais €€? Duvido muito mesmo!

Como respondi noutra altura ao mjr, os números parecem discordar de ti. Os hubs da Power Dot têm preços brutais, sem qualquer mescla de entidades. Se calhar dá para ganhar dinheiro ;)
O investimento até pode existir, mas está feito e acabou. Ligado à MobiE é que nunca acaba, com taxas e taxinhas, garantias e um par de botas.

Para te responder claramente: incomoda-me este modelo retorcido e castrador. Incomoda-me que não tenham tido a coragem de aprender com a porcaria que aconteceu, com o feedback de utilizadores, com o que se faz lá fora.
E incomoda-me a MobiE, expoente maior da incompetência que existe à volta da ME, reforçados ainda neste RME com protecção total e à prova de bala, onde nada devem a ninguém nem nada lhes é exigido (ou cobrado em caso de falha). Conseguiram acabar com o meu encanto pela ME, por isso só anseio pela sua extinção. E como já disse mais que uma vez, não lhes reconheço qualquer mais valia sobre um sistema totalmente aberto como mencionei no post anterior. Se quiserem manter o tacho para os operadores que não tenham ou queiram o seu backoffice, excelente. Agora fazer depender TODA a rede destes incompetentes, quando o RME nem permite que sejam responsáveis pelos apagões que causam (como a UVE sugeriu)? Indescritível.
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por migle » 17 out 2019, 23:08

mjr Escreveu:
17 out 2019, 14:42
É, e depois a fatura passa magicamente para o servidor do operador de estacionamento. E magicamente é enviada à AT com o NIF introduzido à mão.
???
Não vejo qual é a dificuldade! Ao contrário dos parquímetros, os postos rápidos têm todos um PC lá dentro. Dá para fazer o que se quiser. Mesmo os PCNs, têm um PC e têm acesso à Internet, mesmo que seja esporádico.

Em França, nos regionais, carregas anonimamente, sem nunca fazer registo, nem dar os teus dados. No momento crucial do pagamento, introduzes o número de cartão de crédito e depois és convidado a introduzir um endereço de email para te enviarem a factura. Qual é a dificuldade?
Isto é num posto que não tem terminal de pagamento...

De resto, há várias redes que instalam postos com terminais de pagamento...
Merci pour votre recharge !
Veuillez trouver ci-dessous votre avis d’opération, suite à votre recharge sur le réseau MObiVE.
Numéro de reçu : 5b1ea7a9b3250

Date : 2018-06-11

N° de transaction : bc881d01-449c-53a9-88b3-1185876c218d

Détail de la transaction : Durée 20 min ; Borne : FR-S40-E40209-001-3

Montant TTC : 4,14 EUR
Si vous avez des questions concernant l'utilisation du service MObiVE, consultez la rubrique FAQ sur le bas de page du site web www.mobive.fr ou envoyez-nous un e-mail à contact@mobive.fr.
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por mjr » 17 out 2019, 23:15

Os Hubs da Powerdot pertencem a um acordo exclusivo com a Uber, qualquer especulação sobre o preço praticado não vale nada porque não sabemos os pormenores do acordo. Mais ninguém pode carregar nesses ponto.

No que eu concordo é que este modelo é castrador da inovação, disso não tenho dúvida. É de caras, pois ao impor um modelo de negócio elimina qualquer possibilidade de inovação a esse nível.

Aliás essa é a principal razão que me preocupa no modelo.

Sobre o modelo dificultar a entrada de players estrangeiros fortes, isso é “by design”. O pretendido é precisamente que os players nacionais sejam protegidos dos estrangeiros.

Voltando à questão da faturação, claro que a emissão de fatura em papel não faz qualquer sentido hoje em dia. Quem acha que vender eletricidade para carros é o mesmo que vender batatas na estrada é que defende isso. E tanto a emissão em papel na estrada como por via eletrónica tem custos muito significativos para os OPC exceto nas mentes que acham que é tudo simples, fácil e barato. Quando são os outros a fazer, claro.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por mjr » 17 out 2019, 23:21

Migle, sim, a Efacec já tem soluções de pagamento nos seus postos e até tem o software de backoffice para isso. Não é gratuita, claro.

Na Tritium não estou a ver como o fazer, teria de ter um terminal para pagamento ao lado.

Aqui a questão não é se é ou não possível fazer. Claro que é! Mas tem um custo que é muito significativo. Dizem-me.Imagem
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por migle » 17 out 2019, 23:26

Acho que o ponto do pemifer não era poder usar notas e a máquina dar trocos e ter uma factura em papel...

O que não se compreende é a necessidade de registo prévio, contratos enviados por correio (várias vezes de um lado para o outro, se bem me recordo), assinaturas, autorizações de débito directo em conta... identificadores enviados por correio com antecedência... seguidos de pedido de activação e mais alguns dias para activar...

Isso não é evolução, nem redução de custos, isso é um atraso de vida. Concordo que não é inerente ao sistema. Simplesmente, estão todos muito medo de não ser pagos.
E, claro, estão a fazer um registo da vida de uma pessoa, e nunca se sabe onde esse registo vai parar. Por exemplo, o marido de uma mulher que trabalhe na Mobi.e poderá sentir-se atingido na sua liberdade de dar umas voltinhas de carro eléctrico por aí...

PS: o terminal de pagamento não tem de estar no posto...
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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por BrunoAlves » 17 out 2019, 23:33

mjr Escreveu:
17 out 2019, 23:21
Aqui a questão não é se é ou não possível fazer. Claro que é! Mas tem um custo que é muito significativo. Dizem-me
O que remete para possibilidade de pagamento em locais onde as condições de pagamento já existam: por exemplo bombas de combustível e áreas de serviço ou um restaurante de leitão na Mealhada. Factura da refeição: dose de leitão, batatas, salada, espumante e carregamento de veículos eléctricos. Separação de IVA por posição também não é um problema...

Se é solução para todos os postos? Não, não é. Mas porque é que os postos têm de ser todos iguais? E abre ou não "n" possibilidades de instalação, exploração e facturação? Sem Internet no posto, sem backoffice, etc (claro, teria de haver alguma comunicação local com o posto para ler o carregamento, mas como diz o migle aquilo tem lá um computador).

É abrir o jogo, depois cada operador poderá decidir qual o modelo de operação que melhor lhe serve.
Como está actualmente, com o que a legislação e o regulamento impõem, é que não há alternativa nenhuma para os custos que existem e vão passar a existir (garantias à MobiE, deusm'alivreeguarde...). Imagina aqueles postos todos a instalar nas BP. Zero custos de garantias, zero custos de cartão e comunicações e sei lá, zero taxas à MobiE, zero custos de software de facturação, custos para integrar a leitura dos dados do carregamento (uma vez, está feito). É ou não um modelo alternativo?
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!! :D

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Re: Blackout total de PCRs

Mensagem por migle » 18 out 2019, 00:12

migle Escreveu:
16 out 2019, 23:36
Na Alemanha é geralmente barato. Por exemplo, em Munique é quase tudo SWT, aqui, em DC paga-se 3,50€ pelos primeiros e pelos segundos 30 minutos seguidos de 2€ por cada 30 minutos seguintes, utilizadores ocasionais. São 3,50€ para carregar um Ioniq. Com subscrição de 8€/mês fica em 1,50€ por cada bloco de 30 minutos.
Foi ver o preço errado, enganei-me é SWM. SWT é em Trier. O preço da SWM é igual em AC ou DC, com RFID ou pagamento directo pela App, para toda a gente 0,38€/kWh.

Em Berlim é quase tudo Allego 0,59€/kWh. Realmente, na Alemanha nota-se o benefício para o consumidor de haver, nisto, um mercado muito aberto. Há de tudo. Basta abrir o PlugSurfing e ver que é muito difícil contar os operadores e tipos de preços.

Entretanto, o Bjorn Nyland estava a seguir este tópico e fez um vídeo com os preços na Escandinávia. E dá-me ideia que, mesmo para utilizadores ocasionais, pelo menos no caso de carros que não precisam de carregar muito tempo, os preços são mais baratos do que cá também. (Para o Ioniq fica a 0,32€/kWh mas fica mais barato ainda para outros carros).

Eu não quero que seja de borla. Só digo porque continuando a tendência dos últimos tempos, a seguir vai para o Facebook a ideia de que Portugal é o sítio mais barato para carregar e depois do Facebook é a TV...
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