Acho que estamos globalmente de acordo, porque temos experiência de viver com a realidade da ME
mjr Escreveu: ↑22 jul 2019, 17:55
1) Não sabemos se a taxa a cobrar pela EGME ao OPC é apenas por carregamento ou se também existe uma espécie de fee mensal por estar ligado aos serviços da EGME. É até possível que a ERSE não saiba e queira deixar essa liberdade à EGME.
Essa taxa a existir não faz sentido nenhum. Só faz sentido se for para restringir o número de postos de carregamentos. Como disse anteriormente, com 2000€ por trimestre, só com o preço desta taxa, mais o preço da energia, fica mais caro o preço da ME do que nos ICE...
Faz algum sentido ????
Se o estado cobrar 33% em impostos (IVA + EGME) já é uma boa fonte de receita. Para além do que poupa em quotas de CO2 e importações de petróleo.
mjr Escreveu: ↑22 jul 2019, 17:55
2) A energia gasta pelo posto de carregamento levanta algumas questões que a meu ver obrigam a que tenha de ser cobrada pelas regras gerais e não pelas da ME. Teoricamente é possível ter uma instalação de postos onde a iluminação, climatização, etc esteja pendurada na mesma instalação dos postos e por isso o consumo destes equipamentos deverá ser cobrado à tarifa normal, incluindo a compoenente reativa se for esse o caso (por exemplo para locias que recebam em MT). O mesmo se aplica à potência contratada.
Mas por ser tecnicamente possível, não faz sentido fazer uma regra para a excepção. A regra deveria ser para carregadores normais. Para os outros definiam-se as excepções e no limite tinham de colocar um CPE específico para essa utilização paralela.
mjr Escreveu: ↑22 jul 2019, 17:55
3) Formas de pagamento - De facto todo o sistema está orientado para "cartões". O esquema de OPC-EGME-CEME complica muito a possibilidade de pagar diretamente. Penso que o mais simples será um sistema do tipo pré-pago, mas implica que a EGME possa remotamente a pedido do CEME terminar um carregamento em curso por ultrapassagem do limite de crédito.
O mais simples seria fazerem uma APP mobie (ou cada CEME fazer a sua), em que cada utilizador pudesse contratar com os CEME que quisesse.