Clubeletricos.com

Link da noticia que fala da AdC e do RME
https://eco.sapo.pt/2019/10/14/tem-um-e ... regamento/

O JN também fez um noticia sobre os comentários da Autoridade da concorrência ao RME.

Logo que viram a possibilidade de "dizer mal" da ME foi logo

https://www.jn.pt/economia/alerta-para- ... 05182.html

Então só há 4 CEME segundo o JN? Está tudo dito...

Foi colocada pela ERSE nova consulta sobre o regulamento:

Uma vez que pode ter impacto em todos nós, partilho aqui o link:

https://www.erse.pt/atividade/consultas ... %C2%BA-84/

É interessante que se apontam poucas medidas para redução dos impactos nos UVE e depois propõem penalidades que nunca revertem para os UVE. É interessante verificar que as multas para a EGME (MobiE) são pequenas, mas quando são as entidades privadas é a doer.

O exemplo é: Ficámos apeados porque a rede estava em baixo e o cartão não conseguia autenticar por culpa da MobiE. A MobiE para 1€ ao OPC por cada 3 horas. Mas se ficarmos apeados porque o cabo ficou preso então o OPC paga à MobiE 100€ por cada hora de atraso...

O UVE que é o prejudicado, nunca é compensado...

Apesar de a consulta ser pública, o que trata não está relacionado directamente com os UVE.

Como a MobiE, que devia ser o primeiro interveniente a ser extinto, se apresenta como o elemento central deste processo e continua consagrado como elemento intocável deste sistema, não tenho nada a opinar desta vez.
Continuem a carregar nas costas de quem investe e a proteger os incompetentes, o caminho é brilhante...

acho que vou ficar por aqui na leitura

Penso que se devem estar a referir à lei dos serviços públicos essenciais:

Lei n.º 23/96, de 26 de Julho

1 - A presente lei consagra regras a que deve obedecer a prestação de serviços públicos essenciais em ordem à protecçãodo utente.
2 - São os seguintes os serviços públicos abrangidos:
a) Serviço de fornecimento de água;
b) Serviço de fornecimento de energia eléctrica;
c) Serviço de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
d) Serviço de comunicações electrónicas;
e) Serviços postais;
f) Serviço de recolha e tratamento de águas residuais;
g) Serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos

Isto foi baseado numa consulta rápida no Google, mas aparentemente eles estão a indicar que este regulamento não tem de cumprir com o indicado nesta lei. A lei não fala do fornecimento de combustíveis, embora de certa forma o carregamento de um VE seja um fornecimento de energia elétrica. No espírito da lei estará certamente a energia elétrica a fornecer a instalações elétricas e não a VE.

Custa ler uma coisa destas no documento da ERSE, mas pode ser apenas uma questão formal. E, claro, posso estar completamente errado.

BrunoAlves Escreveu: ↑

09 fev 2020, 19:42

Apesar de a consulta ser pública, o que trata não está relacionado directamente com os UVE.

Claro que está. O contrato entre os diferentes players no mercado, vai ter consequências no serviço a todos os UVE. Por exemplo, várias pessoas se queixam dos blackout da rede e aqui só têm penalidades. Deveriam é ter medidas concretas para as evitar (por exemplo, whitelists ou deixar carregar e depois apurar quem paga).

É aqui que estas questões que todos discutimos deveriam estar regulados. Deveriam existir medidas concretas para evitar que isso aconteça.

Adicionalmente, quando existem erros que afetam os UVE, as compensações deveriam ser aos UVE e não entre as entidades MobiE, CEME, OPC/DPC.

Se dermos os nossos comentários (tal como fizemos em Agosto para o regulamento da mobilidade elétrica), a versão final pode ficar melhor.

É que nós temos conhecimento de viver com um VE... e aparentemente os nossos conselhos são tidos em conta.

As whitelists estão descritas no regulamento da mobilidade eléctrica e neste contrato específica a penalidade a pagar pelo OPC se em caso de falha de comunicação com o sistema de gestão não permitir a carga, ou seja, no meu entendimento estes 2 documentos garantem mesmo que o UVE vai conseguir carregar em caso de falha de comunicação ou falha do sistema central.

Mas agora com isto em velocidade de cruzeiro a minha opinião é que o sistema de gestão simplesmente "não pode" falhar, por isso não devia ser grande preocupação (é uma esperança minha )

mjr Escreveu: ↑

10 fev 2020, 00:56

Penso que se devem estar a referir à lei dos serviços públicos essenciais:

Lei n.º 23/96, de 26 de Julho

1 - A presente lei consagra regras a que deve obedecer a prestação de serviços públicos essenciais em ordem à protecçãodo utente.
2 - São os seguintes os serviços públicos abrangidos:
a) Serviço de fornecimento de água;
b) Serviço de fornecimento de energia eléctrica;
c) Serviço de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
d) Serviço de comunicações electrónicas;
e) Serviços postais;
f) Serviço de recolha e tratamento de águas residuais;
g) Serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos

Isto foi baseado numa consulta rápida no Google, mas aparentemente eles estão a indicar que este regulamento não tem de cumprir com o indicado nesta lei. A lei não fala do fornecimento de combustíveis, embora de certa forma o carregamento de um VE seja um fornecimento de energia elétrica. No espírito da lei estará certamente a energia elétrica a fornecer a instalações elétricas e não a VE.

Custa ler uma coisa destas no documento da ERSE, mas pode ser apenas uma questão formal. E, claro, posso estar completamente errado.

Realmente deves ter razão
Então metade do documento tem referências para decretos de lei por tudo e por nada não custava aqui ter igual:
"De acordo com o DL xxx isto não é um serviço público essencial..."

De qualquer modo (mesmo vivendo a 30km do Porto) já estou habituado a viver sem metade desses "serviços públicos essenciais" por isso devo sobreviver com este "não essencial"