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Este tópico é para a discussão de questões relacionadas com o documento UVE/CEiiA:

https://www.uve.pt/page/conclusoes-grup ... eiia-2020/

Não sei se percebi o que quiseste dizer e honestamente não vejo nada de óbvio nessa interpretação. O que diz o documento é que há OPC e CEME que se revêm no modelo e outros CEME e OPC são críticos do modelo. O que se afirma amiúde é que TODOS os OPC se revêm no modelo.
Mesmo que algumas empresas sejam CEME e OPC, são agentes diferentes. Se fossem só os "apenas OPC" a concordar com o modelo, penso que o documento diria "alguns CEME são críticos do modelo", uma vez que sempre se referem aos agentes e não às empresas. Isso é que me parece óbvio.

É o que é, não vale a pena chover no molhado.

BrunoAlves Escreveu: ↑

31 jul 2020, 22:16

Não sei se percebi o que quiseste dizer e honestamente não vejo nada de óbvio nessa interpretação. O que diz o documento é que há OPC e CEME que se revêm no modelo e outros CEME e OPC são críticos do modelo. O que se afirma amiúde é que TODOS os OPC se revêm no modelo.
Mesmo que algumas empresas sejam CEME e OPC, são agentes diferentes. Se fossem só os "apenas OPC" a concordar com o modelo, penso que o documento diria "alguns CEME são críticos do modelo", uma vez que sempre se referem aos agentes e não às empresas. Isso é que me parece óbvio.

É o que é, não vale a pena chover no molhado.

Pode não estar claro no documento essa questão, mas acredita que é mesmo o que eu disse. Só os CEME/OPC (e a barra significa serem da mesma entidade) de grande dimensão preferiam um modelo mais liberalizado. Obviamente que nunca será divulgado quais são esses CEME/OPC, mas não é preciso perceber muita da ME em Portugal para saber quais são.

Aliás, foi para ir ao encontro desses CEME/OPC que se previu a possibilidade de na opção "evolução" esses CEME/OPC estarem integrados, sendo apenas realizada comunicação com a EGME quando fosse usado um cartão de outro CEME, além do envio de dados estatísticos anonimizados. Isto está na página 14 da versão resumida.

Só para que fique claro:

viewtopic.php?f=29&t=7848&start=60#p127683

Pois pois... "mais liberalizado" até onde lhes interessa e depois de já terem garantido os principais interesses.
Quando estás a ir já eles estão a vir...
Propõe-lhes então liberalizar mesmo a sério, com toda a gente a poder instalar postos privados e vender os carregamentos como quiser, energia incluída (seja própria ou comprada no mercado) a ver se continuam a defender essa maior liberalização

Edit: OK, não é isso que transparece do documento (e acho que só concordam com o modelo porque não têm alternativas), mas é o que é.

Em relação ao proposto, como disse no outro tópico no geral gosto, só não consigo concordar com a manutenção de um papel tão central da EGME... Que o CEIIA apresente isto, aceito. São os pais do backoffice que temos e que tem limitações incríveis (tarifas introduzidas à mão, lol?). Sugerir que em 1, 2, 3 anos vamos ter capacidade de desenvolver o que se propõe, é um salto de fé considerável...
Sou muito mais "fã" da utilização de plataformas existentes e comprovadas, que já oferecem as funcionalidades e que não são um desenvolvimento proprietário e fechado. O facto de ainda não termos roaming acho que é um bom exemplo: mais uma API que tem de ser desenvolvida quando há "n" plataformas no mercado.

Enquanto o posto ou a app não debitar, ao SEGUNDO, o custo do carregamento em curso, isto é só uma anormalidade. E com esta camada de entidades, em que quem cobra é diferente de quem contabiliza e de quem regista e de quem válida, parece-me complicado de lá chegar. Há um post meu algures, já com coisa de um ano, onde coloquei uma foto de um posto nos States com essa informação durante o carregamento: tempo, energia e custo. Há um ano.

A cena dos preços é ridícula. Estamos em 2020, e ver autocolantes nos postos com a indicação do preço diz muito sobre o estado da ME (no que ao seu modelo diz respeito).
É impensável que algo que tenha sido criado na era do digital, o seja tão pouco.
Os VE são autênticas montras de tecnologia por parte das marcas. Era suposto que os negócios envolventes, como os das estações de carregamento também o fossem. Alguém anda aqui a tratar muito mal a ME, e todos sabemos quem é. Reparem que eu nem tenho sido dos maiores críticos da EGME, mas se querem manter essa figura (é discutível a sua existência) então que a profissionalizem.

Por isso é que foi proposto que os agentes de mercado (CEMEs e OPCs) entrassem no capital da EGME, com regras claras e em que nunc fosse possível algum(s) terem posição dominante, de modo a dar esse caráter mais profissional e inovador. No fundo replicar o modelo SIBS.

Apesar de essa parte ter sido mal acolhida, parece que haverá um forte reforço a breve trecho (não sei clarificar o significado de “breve”) dos RH da EGME. Essa falta de RH sempre foi a grande falha da EGME, não se fazem omeletes sem ovos.

mjr Escreveu: ↑

01 ago 2020, 09:10

Por isso é que foi proposto que os agentes de mercado (CEMEs e OPCs) entrassem no capital da EGME, com regras claras e em que nunc fosse possível algum(s) terem posição dominante, de modo a dar esse caráter mais profissional e inovador. No fundo replicar o modelo SIBS.

Apesar de essa parte ter sido mal acolhida, parece que haverá um forte reforço a breve trecho (não sei clarificar o significado de “breve”) dos RH da EGME. Essa falta de RH sempre foi a grande falha da EGME, não se fazem omeletes sem ovos.

"Não se fazem omeletes sem ovos", então se não tens ovos e não sabes fazer omeletes é melhor não tentares ser cozinheiro. A EGME está a tentar ser cozinheiro não sabendo cozinhar e nem tendo ingredientes.