Diário de bordo - Malm

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Malm
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 01 fev 2019, 15:08

A rondar os 125.000 km.
Entre um pack ainda mais fresco e um habitáculo tórrido, a escolha que faço é abrir as janelas.

renateves
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por renateves » 01 fev 2019, 15:37

Já andas à procura de sinistrado? (Para mudar a bateria) :roll:

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BrunoAlves
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por BrunoAlves » 01 fev 2019, 16:56

Apesar de toda a aprendizagem que o Malm nos tem proporcionando, é inegável que este carro, como os primeiros Leaf, acabam por dar alguma razão aos petrolheads que vaticinam a substituição de baterias, a perda de autonomia em demasia para o dia a dia, etc.

61% em 125k km num carro que teve MUITOS cuidados de alguém que sabe bem cuidar dele, tartaruga a aparecer aos 70% SOC, etc... Só tu é que podes usar esse carro com confiança, qualquer outra pessoa daria em doido :?
Se forem conduzir, não bebam. Se forem beber, chamem-me!!! :D

jpedromr
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por jpedromr » 01 fev 2019, 17:39

BrunoAlves Escreveu:
01 fev 2019, 16:56
Apesar de toda a aprendizagem que o Malm nos tem proporcionando, é inegável que este carro, como os primeiros Leaf, acabam por dar alguma razão aos petrolheads que vaticinam a substituição de baterias, a perda de autonomia em demasia para o dia a dia, etc.

61% em 125k km num carro que teve MUITOS cuidados de alguém que sabe bem cuidar dele, tartaruga a aparecer aos 70% SOC, etc... Só tu é que podes usar esse carro com confiança, qualquer outra pessoa daria em doido :?
Eu fazendo umas contas por alto diria que mesmo assim compensa o elétrico. Olhando aos custos de combustível, manutenções, etc etc.

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BrunoAlves
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por BrunoAlves » 01 fev 2019, 18:06

Eu não disse que não valia a pena, longe disso ;)
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por rnlcarlov » 01 fev 2019, 18:10

BrunoAlves Escreveu:
01 fev 2019, 16:56
Apesar de toda a aprendizagem que o Malm nos tem proporcionando, é inegável que este carro, como os primeiros Leaf, acabam por dar alguma razão aos petrolheads que vaticinam a substituição de baterias, a perda de autonomia em demasia para o dia a dia, etc.

61% em 125k km num carro que teve MUITOS cuidados de alguém que sabe bem cuidar dele, tartaruga a aparecer aos 70% SOC, etc... Só tu é que podes usar esse carro com confiança, qualquer outra pessoa daria em doido :?
MUITOS cuidados é relativo. O Malm sempre disse que os primeiros anos foram anos loucos. O cuidado a sério só começou mais tarde, mas as indiscrições da juventude vêm depois pesar na velhice :mrgreen:

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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 02 fev 2019, 01:33

Interessante o que foi sendo escrito aqui nas últimas 24 horas. E, ao contrário do que é habitual, tendo a concordar com quase todos os vossos comentários.
Na verdade o carro passou por diferentes períodos: entre 2012 e final de 2013, época em que ainda não usava o Canion e em que não tinha feito a mudança para poder usar o ar condicionado para arrefecer as baterias, a degradação foi elevada. Nos 4 anos seguintes comecei a controlar a temperatura das baterias com algum rigor, e a taxa de degradação baixou bastante. Neste últimos 2 anos ando num meio termo, já não procuro manter a temperatura controlada com tanto rigor, até porque isso tem um custo na autonomia.

Sinto que a degradação foi mais acelerada do que eu imaginava. Mas teoricamente isso estava previsto num artigo sobre as LEV50 - https://www.gs-yuasa.com/en/technic/vol ... _1_021.pdf, e portanto eu tinha a consciência que seria possível ter 65% da capacidade com 10 anos de uso, só que para isso a temperatura teria de ser sempre de 25º C, algo que eu constatei impossível neste modelo com uma utilização muito intensiva, sobretudo no verão, a não ser que derivasse constantemente o ar condicionado para as baterias, o que só aprendi a fazer em 2013.
Não tinha consciência é que neste modelo, perder 35% da capacidade não corresponde a perder 35% da autonomia inicial, dado que o carro simplesmente não deixa usar alguma da capacidade durante os primeiros tempos. Calculo que ele não deixe utilizar 10 a 15% da capacidade que tem quando é novo, o que quer dizer que ele não perde autonomia até ficar com 85 a 90% da capacidade inicial. Ou seja, quando eu pensei que iria ter apenas 65% da autonomia inicial ao fim de 10 anos estava errado, porque com 65% da capacidade ele tem entre 75% a 80% da autonomia inicial.
Quando o comprei, acreditava e dar-me-ia como bastante satisfeito se ao fim de 10 anos ele tivesse autonomia para fazer 70 km no plano. Ou seja, que continuasse a conseguir fazer as viagens Tábua-Viseu (a subir) ou Coimbra-Tábua (a subir) sem parar. Neste momento, com quase 8 anos, é possível fazer ambas as viagens a velocidades entre 60 a 70 km/h sobrando uns 20 a 30% de SoC. Concluindo, é mesmo possível que dentro de 2 anos ainda consiga fazer essas viagens, e não me sentirei defraudado com a compra do carro.

Resumindo, apesar de ter apenas uns 60% da capacidade inicial, ele apenas perdeu 25% a 30% da autonomia que tinha em relação a novo. Por outro lado, a aprendizagem feita de forma a ter uma condução menos gastadora e na seleção das estradas escolhidas para fazer as viagens atenuam ainda mais essa perda verificada na autonomia.
Última edição por Malm em 02 fev 2019, 01:59, editado 1 vez no total.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 02 fev 2019, 01:43

Quanto à procura de uma bateria barata em segunda mão para substituir a que tenho, é uma hipótese e embora não faça uma procura diária, de vez em quando procuro inteirar-me de novidades. No entanto, com 8 anos, se calhar existem outros componentes, comuns a todos os carros, que começam a precisar de substituição, talvez também uma pintura, e talvez seja mais inteligente comprar mesmo um carro novo. Por outro lado, gostava de continuar a mostrar a evolução da bateria que tenho desde origem (continuar a contar a história dela), para outros estarem mais preparados para o futuro.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por Malm » 02 fev 2019, 01:57

E sim, pelo menos por agora, 60% da capacidade inicial e tartarugas inusitadas não me assustam, e que isso está relacionado com muitos quilómetros a conduzi-lo com um olho na estrada e outro no Canion, sem dúvida. Não se esqueçam de tudo o que eu já fiz com este carro, os 201 km com uma só carga e parar ainda com 3 barras, a subida à Torre, a viagem ao Algarve, o levá-lo a 0% de SoC, o desaparecimento e regresso tão festejado da tartaruga, tudo isso permitiu-me ganhar muita experiência que me coloca bastante à vontade com o carro. Sei com o que conto.
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Re: Diário de bordo - Malm

Mensagem por BrunoAlves » 02 fev 2019, 04:55

Sem dúvida e por isso é que este tópico e a tua experiência são só deliciosos ;)
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