mjr Escreveu:A questão é como é que é possível que com a mesma bateria do Leaf o Fluence tenha uma autonomia NEDC de 185km e o Leaf menos de 180km (mk1), considerando que o Fluence teria uma autonomia de 185kmx1,1= 203,5km se utilizasse a bateria toda. Cycle beating?
Fazer 185km com a bateria a 59Ah no Fluence e 180km com 65Ah no Leaf parece realmente um contra-senso.
Mas teoricamente com 19.5kWh (ver mais abaixo) é possível fazer 185km, basta fazer uma média de 10.5kWh/100km.
Uma dúvida que sempre tive foi de como é medida a autonomia NEDC, os carros são mesmo conduzidos até esgotar a bateria? Ou é estimada a partir do consumo médio? E como é medido esse consumo médio? Desmonta-se a bateria para medir a energia restante? Confia-se nos instrumentos de bordo
mjr Escreveu:Mas se de facto a energia utilizável é a mesma nos packs com 100% que nos com mais de 100% e o carro foi homologado com a energia de 100%, a Renualt tem razão em considerar os 75% de 100% e não de 110%.
Isso se considerarmos a autonomia NEDC como referencia.
O que diz nos contratos de garantia e aluguer de bateria é "75% da capacidade inicial", se o carro não usa toda a capacidade nos primeiros tempos de vida isso não significa que a capacidade inicial seja a dos 100% em vez da dos 110%.
É uma questão dúbia que só prejudica os clientes e a imagem da marca. Nesse aspecto a Nissan foi muito mais correcta com as barras.
Na Renault não se sabe se as barras são os Ah, ou os kWh ou o SOH!
mjr Escreveu:Há evidências de como é que a Renault impede o uso da capacidade extra? Limita a tensão de carga ou a tensão de descarga?
A tensão de carga não é de certeza.
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http://i131.photobucket.com/albums/p284 ... ruzwsx.jpg[/img]
O que eu acho é que acima dos 100% de SOH é limitada a tensão de descarga.