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pois.... eu não consigo arranjar uma lógica para a degradação.... Mas também não tenho conhecimentos técnicos para a entender....

Nos registos que tenho feito, os valores de GIDS/AHr têm seguido uma linha descendente. Mas houve um dia que essa linha se inverteu (como descrevo no meu DB

prgc Escreveu:Hoje aconteceu algo inesperado...
Como já foi dito e reforçado várias vezes, o maior fator de degradação das baterias é a temperatura.
Nos últimos tempos (2/3 meses) tenho tido alguns cuidados para tentar que as baterias apresentem a temperatura mais baixa possível. Ainda assim, a degradação é inevitável. Tenho constatado isso mesmo graças à aplicação que nos permite ver esses dados.
Contudo, essa tendência inverteu-se hoje...
De manhã saí de casa com carga a 80%; 205 GIDS/59.62Ahr; Temp 17.2-18.5ºC. Fui a T. Vedras e carreguei no posto mobie da Física, até 80%. De seguida fui para Lisboa, e foi a vez que andei mais ligeiro: CC a 100Km/h durante cerca de 20 Kms. Voltei a carregar a partir da hora do almoço. E às 17H registei estes valores: 80%; 207 GIDS/60.12Ahr; Temp 18.3-20.3ºC.

É certo que a variação é mínima, mas não esperava ver hoje o valor dos GIDS mais alto do que ontem (203 GIDS - o valor mais baixo até agora).

Veremos o que acontece nos próximos dias

Isso aconteceu após ter feito uma viagem mais agressiva do que o normal. Aliás, na 3ª feira passada (14/1/14) apresentou valores que não via desde 17/12/13

Talvez seja cedo para tirar alguma conclusão em relação aos GIDS/AHr registados... Mas se são estes valores que nos servem para ver a degradação, não tem sido muito acentuada

Portanto

Malm Escreveu:É o que eu digo, parece que gostam de sofrer maus tratos .

O teu Leaf parece ter algo semelhante a isto:

http://www.mynissanleaf.com/viewtopic.php?f=31&t=13776

Ao que parece a capacidade é semelhante aos Leafs de 2013 com 66-68Ah, mas parece estar escondida para lá do aviso de bateria muito fraca. Sugiro um teste de autonomia até quase à tartaruga, o que com o Leaf Spy é fácil. Há relatos de com um gid terem feitos várias milhas, já perto da tartaruga.

Alguns dados interessantes desse tópico do MNL

Teste de autonomia:
Imagem

Tensões após tartaruga:
Imagem

3,0V na célula mais baixa.

Obviamente, os dados apresentados no post anterior referem-se a um carro novo. Nos de junho 2011, agora que já sobreviveram a três verões, não acredito que a 3% de SoC haja apenas 193 mV de diferenças entre a voltagem das células.

Por acaso á 2 semanas ( 40.050 Km ), com 3 Gids ( Soc 8.0% ), tinha um diferêncial de 636mv ( a minha célula mais fraca, a nº 1 , indicava 3,08v );
Bat Sts: AHr=54,61 ( 82,42 ) Hlth=78,98%.
Á bocado estive a carregar no PCR de Oeiras A5, ( 22:30h ), depois de 3 ligações consegui sair de lá com 12 barras de carga e uma
autonomia indicada de 131 Km, já com 5,4 Km andados ( do PCR para a Marginal Cascais é sempre a descer ).

Diferencial de 636 mV, bateste o meu recorde de 590 mV. No entanto, o recorde da célula mais fraca continua a ser meu, 2,75 mV. Parece-me que o pack do FIlipe e o meu tem nesta altura muitos aspetos em comum e a valores baixos de SoC ficamos como uma grande amplitude entre a voltagem mais alta e a mais baixa. E isso reflete-se na autonomia, já que o carro vai começar a parar no momento em que a célula mais fraca atinge determinado valor, e isso pode acontecer a valores de SoC superiores a 5%.

Filipe Escreveu:Por acaso á 2 semanas ( 40.050 Km ), com 3 Gids ( Soc 8.0% ), tinha um diferêncial de 636mv ( a minha célula mais fraca, a nº 1 , indicava 3,08v );
Bat Sts: AHr=54,61 ( 82,42 ) Hlth=78,98%.
Á bocado estive a carregar no PCR de Oeiras A5, ( 22:30h ), depois de 3 ligações consegui sair de lá com 12 barras de carga e uma
autonomia indicada de 131 Km, já com 5,4 Km andados ( do PCR para a Marginal Cascais é sempre a descer ).

Não atingiu a tartaruga? Com 3,08V de tensão na célula mais fraca deveria estar mesmo a chegar lá.

Os 636mV de diferencial indicam que algo não está bem no pack, ou então tem uma célula mais forte que as outras todas. Tens uma imagem do Leaf spy desse momento?

Provavelmente, ficou-se a dever ao processo que utilizei para descarregar os últimos Kws, que foi ligar o ar condicionado no máximo
de aquecimento.

Filipe Escreveu:Provavelmente, ficou-se a dever ao processo que utilizei para descarregar os últimos Kws, que foi ligar o ar condicionado no máximo
de aquecimento.

Sim, concordo contigo Filipe, isso ajuda a desequilibrar de forma muito significativa o pack a SoC muito baixo. No meu acontece exatamente o mesmo. Não considero que essa diferença seja sinal de um problema. Entrou foi na zona em que a BMS deixou de ser capaz de equilibrar as células. Se quando carrega o máximo e quando está a 20% de SoC apresenta uma diferença inferior a 20 mV não existirá problema. O que o Filipe observou já eu verifiquei no meu há muito tempo e o meu i-MiEV anda sempre bem equilibrado até ter apenas 3 kW.h de energia armazenada. Já há muito tempo também referi que as células não degradam por igual, e que isso acaba por se refletir nos carros com mais verões num desequilíbrio mais pronunciado a SoC baixo. Concluindo, acho normal a situação que o Filipe descreveu atendendo à idade que tem e os demais de 2011 ainda não viram diferenças de 400 mV porque não o levam a 7% de SoC.

Eu considero inaceitável uma diferença de 600mV. Uma célula com 3,7V tem entre 15% e 20% de SOC, e uma com 3,1V menos de 5%. Pelo menos 10% de capacidade está perdida porque uma célula tem menos capacidade que as outras.

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Diferencial elevado entre células em SOC baixos

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Re: Diário de Bordo Leaf - VETL

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