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Atualizei o consumo acima ainda tem um desvio assinalável. Se calhar é por isso que só nos devemos pesar na mesma balança ou só convem andar com um relógio.... Mesmo assim quando tiver um tempo vou rever o codigo de obtenção da energia no EVSE.

Se o medidor que tens no quadro fosse da Eastron certificado era garantido que seria o que apresentava o consumo mais real. Mas como são 2 medidores low cost sugiro que identifiques a proxima carga grande (nao precisa de ser tão profunda) e tires fotos antes e depois do medidor do quadro e indiques o consumo no EVSE. Eu trato de ligar aos meus amigos da NSA para obter os restantes dados. Isto só para verificar se o erro é linear ou não.

O contador do quadro hoje marca 3385.1kWh ontem marcava 3356.5kW.h, isto dá qualquer coisa como 28.7kW.h dos 5% marcados no Leaf Spy até aos 100% marcados pelo carro.

- O EVSE registou: 2018/11/09 01:00:52 05:45 28.9 kW.h

- O OpenEVSE registou: 28.8kW.h

Estive a rever o codigo e não há nada a dizer, o PZEM conta conta energia internamente, quando a carga começa é guardado o valor inicial e no fim da carga obtem-se o valor final. A carga é a diferença dos dois valores. O erro do metodo é de 1Wh que é a granularidade minima reportada pelo pzem. Nos meus registos em casa os valores são muito mais parecidos mas eu carrego menos de metade desses valores logo o desvio não é tão evidente.

Ha largos meses testei uns Eastron SDM 220 certificados e de classe 1.0 (habilitados a produzir faturação sobre as leituras) e cheguei conclusão que as contagens de energia eram semelhantes e acabei por deixar na gaveta, até porque são medidores sao maiores e muito mais caros.

Tenho imensa curiosidade em saber o que indica o Leaf Spy...
Acho que vou ter de fazer esse teste um dia destes...

o Leaf Spy nao indica nada de muito especial, se carregares e deixares o LS ligado a recolher estatisticas sem a ajuda da instrumentacao do carro pode muito bem indicar mais do que 100% de SOC como ja pude observar. ligas o carro e o LS ajusta logo para o valor lido do CAN bus.

Nao me orgulho particularmente de dizer isto, mas ja estive sentado no leaf com um bloco de notas, uma caneta e 2 telemoveis a tentar achar a relacao entre a % de SOC e a quantidade de energia que entra na bateria reportada pelo LS vs energia da tomada e o que descobri pelo menos no meu carro é que ha alturas que as % de soc dao saltos muito pouco lineares que me estragam as contas. ao observar cargas de carros mais recentes parece que essas nao-linearidades nao sao tao evidentes

Mas o Leaf não tem contador de energia in/out? Esse contador serviria para discriminar quanta da energia medida pelo EVSE acaba por ser dissipada no OBC.

No LS a única informação que temos direta é a corrente e tensão na bateria. Tem de se partir destes dados brutos para obter esse tipo de contador. Como a medição da corrente tem muito ruído não é nada fiável, especialmente para correntes baixas, como é o caso das cargas lentas.

É por isso que a estimativa da energia na bateria dado pelo carro, os famosos Gids, têm saltos e paragens estranhas durante a carga. Ele usa vários dados para aferir essa energia, talvez com um filtro de Kalman, mas quando entra lixo... sai lixo.

Aqui é pena que não consigo comparar o tamanho das baterias do Leaf 30 e do Ioniq. Porém, se assumirmos que os OBCs são semelhantes, a do Ioniq é maior.

Dá para calcular a eficiencia do OBC a diferentes potencias. Esses cálculos estão no EVSE para o caso do Leaf e não serão muito diferentes para os outros EV's tirando o zoe.

Como? Uma maneira que vejo é olhando para o consumo, porém aí estamos a comparar energia descarregada da bateria com energia que entrou no OBC, ou seja, não é apenas a eficiência do OBC em jogo, também é a da bateria.