As temperaturas que ambos temos vindo a recolher, das baterias dos nossos carros, inserem-se , na sua maioria, no intervalo recomendado de utilização das baterias 15-50C e que no gráfico abaixo configura uma alargado patamar, em que a degradação é pouco sensível:VETL Escreveu:E a variação diária da temperatura, jpgoncalves2?
Na sua opinião, qual será o efeito de um intervalo grande entre a temp.ª mais alta e a mais baixa registadas num dia face a um intervalo pequeno nesses mesmos registos?
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Fonte:http://www.mpoweruk.com/lithium_failures.htm#lifetime
Assim sendo, se já se nos afigura quase impercetível a degradação atribuível às variações de temperatura média no verão/inverno nos nossos gráficos (muito em particular os teus, por teres já uma maior conjunto de valores) muito mais difícil se torna comprovar qualquer degradação num intervalo temporal menor, a menos que, deliberadamente, levássemos a bateria para fora desse patamar favorável de temperaturas. Mas com os esquemas de segurança do BMS (LBC) e os reduzidos fatores C de intensidades de descarga da condução e intensidades de carregamento mais comuns, é uma tarefa quase impossível, e ainda bem!
Naturalmente estamos a falar de diferenciais, que resultem gráficamente perceptiveis...
Contudo, as curvas de degradação em Ah essas estão constamente a baixar e isso explica-se pelo facto de que, embora passando as nossas baterias a maioria do tempo com a temperatura nesse patamar, estão sempre a acontecer reações químicas parasitas, em qualquer temperatura, com taxas mais ou menos elevadas, de acordo com a conhecida regra empírica de Ahrrenius, (https://en.wikipedia.org/wiki/Arrhenius_equation) reformada por Eyring e seus pares cerca de 50 anos depois (https://en.wikipedia.org/wiki/Eyring_equation) e que, grosso modo, aponta para a duplicação do numero de reações químicas por cada 10 graus C de subida de temperatura. É também por este motivo que o fator que mais evidencia a degradação de uma bateria acaba por ser o tempo e não a temperatura ou a quilometragem , como parecem apontar as inúmeras evidências, em imagens de LS e aplicações similares, publicadas aqui nos DB do fórum, ou esta imagem da experimentação conduzida pelo Prof Jeff Dahn, numa universidade do Canada e na sequência da famosa ação judicial movida pelo proprietários de Leaf mk1 do Arizona e Sul da Califórnia à Nissan, em 2012:
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Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=pxP0Cu00sZs