Para este fim de semana estava combinada uma ida ao Porto em "Caravana" com o filipeoliv.
Infelizmente tive de desmarcar a ida ao Porto mas como tinha também o desafio de visitar Oliveira de Azeméis e até havia lá um encontro de veículos elétricos converti o meu fim de semana no Porto numa ida ao ERVE.
Apesar da descombinação seguiam à mesma 2 Leafs na A1 em direção ao Norte.
Um deles levava cerca de 45 minutos de avanço.
Arrogante, pensei: apanho-o num instante.
E assim tentei. Muitos quilómetros a velocidades superiores a 119km/h e lá apanhei o filipeoliv no PCR de Pombal.
Foi nessa altura que pensei que lá faríamos a "Caravana" mas o PCR de Pombal não quis ajudar.
Pus o carro a carregar e ao fim de poucos minutos o posto desligou-se.
Ao fim de poucos minutos volta à vida... foi só uma questão de poucos minutos até o posto estar novamente operacional...
Poucos minutos + pouco minutos + pouco minutos = muitos minutos.
Quando estava a preparar-me para parar a carga o posto fez-me esse favor... desligou-se novamente.
Desta vez já não consigo apanhar novamente o filipeoliv.
Chego ao PCR da Mealhada, começo a carregar, chega um Tesla S, eu aviso que faltam 15 minutos.
Passados os tais 15 minutos a carga estava muito longe do que eu estava à espera...
Ligo o Leaf Spy (desligo-o para poder atualizar o Electromaps, Plugshare e Nextcharge) e vejo que ele está a carregar a 11kW por causa da temperatura...
Afinal o "rapidgate" existe até nos Leafs antigos.
Cheguei ao PCR da Mealhada assim:
A temperatura estava nos 54.4º à chegada.
É assim que sei se chego ou não ao destino. O consumo no Leaf Spy é o mesmo que no tablier.
O carro indica que faltam 14km até 0% de bateria, o Leaf Spy indica a autonomia que interessa, indica que faltam 8,6km até 5% de bateria, ou seja, até ao aparecimento da tartaruga. Por falar em tartaruga...
A temperatura estava assim à saída, aparentemente a temperatura máxima que o Leaf "deixa" a bateria atingir é 56,6º.
Por falar em tartaruga... cá está ela a limitar-me a potência para evitar que a temperatura suba acima dos 56,6º.
O Leaf Spy às vezes tem destas coisas. Na imagem pode ver-se o carregamento da Mealhada e o de Estarreja juntos.
Reparem que a potencia de carga varia muito com base em muito pequenas variações de temperatura.
O mesmo se passa com a limitação de potência...
Aqui, já de regresso, o gráfico da velocidade entre Antuã S/N e Pombal N/S.
Sim, S/N, N/S... é que quando ía para norte, Antuã S/N estava ocupada, carreguei N/S, quando vinha para sul, N/S estava ocupada, carreguei S/N.
Reparem... encontrei um camião e fui a velocidade mais ou menos estabilizada nos 87,5km/h, entretanto o camião saiu da AE mas ía a passar um autocarro daí o salto de velocidade estabilizada nos 87,5 para os 100.
Mas afinal o esticão que a bateria levou fez bem ou fez mal?
Sinceramente não sei dizer...
AHr: 47,716 SOH: 72,96% Hx: 64,95% dados de sexta-feira, antes da viagem
AHr: 48,017 SOH: 73,42% Hx: 65,49% dados de hoje
Este é o gráfico de degradação global.
Este é o gráfico especifico da viagem, as bolinhas assinalam o principio e o fim da viagem.
Uma conclusão posso tirar:
Para uma viagem Lx-Porto não adianta andar a velocidades superiores a 110km/h (apesar de ter apanhado o filipeoliv).
A bateria aquece devido aos carregamentos e não arrefece devido à velocidade.
Os carregamentos ficam mais lentos e, obviamente, demoram mais.
A partir da Mealhada a velocidade tem de ser mesmo mais baixa, o carro a isso obriga.
Podem ver que o máximo de temperatura do filipeoliv foi 8 barras com 5 carregamentos rápidos.
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O meu máximo foi o máximo! Ao fim de 4 carregamentos rápidos (ao fim de 3 já estava com 9 barras).