Mensagem
por brunoa » 12 jun 2018, 14:21
Boa tarde,
Agora que o tempo o permite, toda de relatar como foi a experiencia "eletrizante" de ir de BEV de Alverca do Ribatejo para V. N. Milfontes e voltar.
Por ocasião de final de mês e com a o intuito de festejar o meu aniversário a minha companheira ofereceu-me uns dias de relaxamento pela Costa vicentina.
Simulações/previsões feitos nos respetivos mapas, algumas opiniões e sugestões dadas no fórum do NissanLeaf.pt e toca de nos encher de coragem e fazer-nos ao caminho.
Como seria de esperar, a saída de casa, carro carregado de 2 formas: bateria e mala.
1ª etapa: Alverca -> Lisboa
Para ir buscar a princesa mais velha, completando assim todos os ocupantes (2 adultos + 2 crianças)(o que justifica também a mala completamente cheia mesmo acima da chapeleira para dar conta dos 3 dias que estaríamos fora)
2ª etapa: Lisboa -> Setúbal
Local estratégico para carregar em PCN e almoçar. Aqui as coisas começaram a elevar os níveis de stress. Paragem no posto Mobi.E STB006, procedimento usuais, carro à carga. Pelo menos nos 5 seg seguintes. Repeti os procedimentos, carro à carga, desta vez cerca de 1 minuto. Troco de cartão, procedimentos carregamento dura 1 min, ligo Mobi.E, indicam falha de comunicação, o posto mais próximo fica a 2km. Persistente como sou 4ª tentativa, 3º cartão diferente, carro a carga. Lá fomos procurar um bom restaurante e controlar o email para ver se o carregamento não era interrompido.
Email do próprio carro, pois da Mobi.E nunca recebi.
3ªetapa: Troia- V.N. Milfontes
Apanhamos o ferrie, reset a consumos e TRIPB e toca de fazer os 104km que se avizinhavam como muita calma e paciência para não ficar apeados no meio do nada.
Tudo corria de feição até nos aproximar-mos de Santiago do Cacém, ou seja, cerca de 50km percorridos, com autonomia para 64km de autonomia, tudo indicava que ia ser uma viagem suave, pois os 10km extra de autonomia davam um certo descanso.
Não poderia estar mais enganado, começo a subir para Santiago e vejo a autonomia a reduzir vertiginosamente. Então ai e com o GPS a teimar em não passar os KM que faltariam para V. N. Milfontes começo a transpirar.
Vejamos a matemática no momento:
Autonomia: 34km
Distancia a percorrer: 43km
PCN + PCR = 0
Algo não estava muito bem! Mas existia uma pequena esperança que as simulações estivessem corretas, assim como as altimetrias.
Começamos então a descer, muito pouco acentuado, mas a descer. Chegados ao Cercal começava a pensar que era possível. Faltavam no GPS cerca de 15km tinha 14km de autonomia.
E passadas 2h de termos saído de Troia chegamos ao destino com os mesmo 14km de autonomia.
Dirijo-me ao posto da G.N.R. para solicitar um pouco da carga enquanto jantava para poder ir até a unidade hoteleira que nos acolheria e a resposta foi perentória: "Terá que se dirigir aos postos de carregamento", indiquei que os 2 postos existente estavam desligado e que se tratava de uma situação excecional, "Não posso, não tenho autorização"- resposta da pelo militar da G.N.R. Desisti da ideia quando o militar indicou que estaria sensivelmente a 7km do meu destino.
O Regresso foi mais calmo, pois tinham sugerido rota diferente e assim fizemos:
1ª etapa: V. N. Milfontes -> Restaurante A Cascalheira (perto de Melides)(52km).
Sem stress, apenas alguma atenção aos consumos
2ª etapa: Restaurante a Cascalheira -> PCR Alcácer do sal (65km)
Almoço maravilhoso, sem pressa (não fossemos logo avisado há entrada que estávamos no Alentejo) e seguimos sem dificuldade
3ª etapa: PCR Alcácer do Sal -> PCR Palmela (56 km)
Paragem tática pois aumentamos a velocidade de cruzeiro para os 110km
4ª etapa: PCR Palmela -> casa
Velocidade moderada (+/-95km) sem nada a apontar.
Bruno R. Almeida
Leaf mk1 (Fev 2018 a ...) 12,98 kWh/100km