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civic Escreveu:por alguém que sabe das limitações de um elétrico e não se importa com isso

Ora aí está! Por isso mesmo é que eu faço 90 Km com um clone quatro vezes por semana sem nenhum problema, e quando for necessário tenho um PCR a meio caminho, 15 minutos e siga!
Mas eu já estava mentalizado para isso quando o comprei. Por isso, se tivesse hipótese de ter um Leaf 2 desfazia-me logo do fumarento

Por isso eu digo que aquilo que mais faltava no infotainment dos eléctricos era uma calculadora.

migle Escreveu:Por isso eu digo que aquilo que mais faltava no infotainment dos eléctricos era uma calculadora.

Volto a dizer que não é preciso fazer contas.

Quem esteja a planear fazer uma viagem num veiculo eléctrico, para além de "fazer as contas" ao tempo de carregamento, tem ainda que considerar:
1) Será que o posto que eu estou a planear carregar vai estar offline quando eu lá chegar? Admito que este tema hoje em dia tenha menos probabilidade de acontecer, mas há sempre um desajeitado que deixa cair a "ficha" no chão, e lá se foi o posto durante 1 semana.
2) Se o posto estiver online, quantos veículos vão estar à minha frente para carregar?

Para mim, o primeiro ponto é a principal razão que não faço viagens a contar com carregamentos intermédios, e com o segundo ponto "fazer as contas" não serve de nada, porque podemos ficar 10 vezes mais tempo à espera para carregar, do que de facto a carregar.

Isso é um exagero.

Ainda hoje apareceu aqui um relato de alguém que apanhou um posto com 2 carros à frente. Esperou meia hora e pronto.
Eu ontem em Braga apanhei 2 Leaf à minha frente. Esperei meia hora carreguei.
Fui ao Algarve e vim, zero surpresas e esperas.

Estes medos existem maioritariamente de pessoas que não fazem as viagens. Quem faz, corre o "risco", apanha as supostas avarias, as supostas filas de espera, essas hipóteses hipotéticas todas, faz e continua a fazer...

jfreire Escreveu: Quem faz regularmente 600km deve comprar um plug-in. Tenho vários colegas com plug-in que estão a fazer mais de 80% km elétricos.

Ou seja, fazendo contas, como a generalidade dos plug-in têm cerca de 40km de autonomia elétrica, admitindo que carregam a totalidade 2 vezes/dia estão a percorrer 3000km/mês máximo
Qualquer VE faz isso na boa e com muito menos stress de cargas

jfreire Escreveu:... não faço viagens a contar com carregamentos intermédios...

Eu faço. É fixe. Quem não arrisca, não petisca.
As minhas viagens têm sido mais curtas, porque antes eu evitava o enorme consumo de gasolina na auto estrada e as portagens (Lisboa-Algarve-Lisboa por A2 fica nos 100€, pela nacional, com híbrido, fica nos 40€).

Agora, com bom tempo, a paragem é no parque infantil (se algum dia passarem no PCR de Aljustrel, virem um Ioniq preto e quiserem perguntar ao dono quanto tempo vai demorar, procurem no parque infantil).

civic Escreveu:Não acho que seja preciso fazer muitas contas, acima de 150 kms diários acho que o elétrico não é opção, nem só pelo aspeto de autonomia, mas também pelo facto desta baixar com a utilização.
Acredito que com o de 60 kWh se comesse a pensar nisso de outra forma, até lá não vejo porque será preciso fazer muitas contas, porque ou dá sem grandes contas, ou se precisas de contas é porque não dá.

Boas,

também não concordo nada com essa afirmação. Vim directamente de um CI para o Leaf. A principal razão que me levou a compra de um carro eléctrico foi o facto de a minha mulher ter de fazer 120km diários. Hoje por motivos que não estava-mos a espera o Leaf faz 180km/190km diários e continuo achar que a compra de um carro eléctrico foi a melhor opção que tomamos.

Portanto aquilo que apontas como aspecto negativo eu acho que é o ponto mais positivo. Estas a ver quanto é que eu poupo por mês em combustível?

Sim, fiz muitas contas antes de optar por esta compra, por exemplo: preço do carro versus dinheiro gasto em combustível, chegando a conclusão que ao fazer 120km diários ao fim de oito anos tinha o carro pago só com o que poupava em combustível.

Eu continuo a dizer que nós somos de hábitos e criamos o habito de fazer viagens de 600km de seguida, o que temos de aprender é a fazer viagens de 600km com intervalos. Eu sei para quem faz 600km a trabalho, não pode gastar 2 horas a carregar o carro, mas para esses os eléctricos talvez ainda não estejam no ponto ideal, seja pela capacidade das baterias, seja pelos posto de carregamentos, agora para a maioria dos portugueses um carro eléctrico chega bem para os gastos.

Por norma a única conta que as pessoas fazem quando compram um carro é o preço do carro, esquecendo-se o que podem poupar ao longo dos anos. Mesmo comprando um carro que tem o preço mais elevado se fizerem bem as contas vão ver que passado alguns anos o carro esta mais que pago com o que se poupou.

Sim, já estou a pensar em trocar o meu Leaf de 30KWh por um de 40KWh. Ainda ontem vi aquela reportagem da exame informática que esta a criar tanto alarido, e na minha opinião é muito barulho por nada. Se o carro tem uma autonomia de 300km num misto e de 200km em AE, supondo que o carro limite o carregamento a 22kw a partir do segundo carregamento rápido, estamos a falar de cerca de 400km em auto-estrada (metade do pais) e de 600km num misto até termos que lidar com essa limitação.

Isto não é mais que suficiente para a maioria das viagens que nós fazemos?

Eu também faço viagens a contar com a rede de carregamento pública mas apenas se não tiver horário a cumprir.
Se for de trabalho com horário marcado, com o estado da rede não dá mesmo.
A malta dos CI nem imagina sequer o que é sair de casa e ter apenas uma bomba de gasolina em algumas cidades ou áreas de serviço, com apenas uma mangueira em cada e ainda por cima, quando avariam estão vários dias por reparar. Acho que davam em doidos.

RJSC Escreveu:A malta dos CI nem imagina sequer o que é sair de casa e ter apenas uma bomba de gasolina em algumas cidades ou áreas de serviço, com apenas uma mangueira em cada e ainda por cima, quando avariam estão vários dias por reparar. Acho que davam em doidos.

De acrescentar que a mangueira terá o diâmetro de uma palhinha...

Nonnus Escreveu:

civic Escreveu:Não acho que seja preciso fazer muitas contas, acima de 150 kms diários acho que o elétrico não é opção, nem só pelo aspeto de autonomia, mas também pelo facto desta baixar com a utilização.
Acredito que com o de 60 kWh se comesse a pensar nisso de outra forma, até lá não vejo porque será preciso fazer muitas contas, porque ou dá sem grandes contas, ou se precisas de contas é porque não dá.

Boas,

também não concordo nada com essa afirmação. Vim directamente de um CI para o Leaf. A principal razão que me levou a compra de um carro eléctrico foi o facto de a minha mulher ter de fazer 120km diários. Hoje por motivos que não estava-mos a espera o Leaf faz 180km/190km diários e continuo achar que a compra de um carro eléctrico foi a melhor opção que tomamos.

Portanto aquilo que apontas como aspecto negativo eu acho que é o ponto mais positivo. Estas a ver quanto é que eu poupo por mês em combustível?

Sim, fiz muitas contas antes de optar por esta compra, por exemplo: preço do carro versus dinheiro gasto em combustível, chegando a conclusão que ao fazer 120km diários ao fim de oito anos tinha o carro pago só com o que poupava em combustível.

Eu continuo a dizer que nós somos de hábitos e criamos o habito de fazer viagens de 600km de seguida, o que temos de aprender é a fazer viagens de 600km com intervalos. Eu sei para quem faz 600km a trabalho, não pode gastar 2 horas a carregar o carro, mas para esses os eléctricos talvez ainda não estejam no ponto ideal, seja pela capacidade das baterias, seja pelos posto de carregamentos, agora para a maioria dos portugueses um carro eléctrico chega bem para os gastos.

Por norma a única conta que as pessoas fazem quando compram um carro é o preço do carro, esquecendo-se o que podem poupar ao longo dos anos. Mesmo comprando um carro que tem o preço mais elevado se fizerem bem as contas vão ver que passado alguns anos o carro esta mais que pago com o que se poupou.

Sim, já estou a pensar em trocar o meu Leaf de 30KWh por um de 40KWh. Ainda ontem vi aquela reportagem da exame informática que esta a criar tanto alarido, e na minha opinião é muito barulho por nada. Se o carro tem uma autonomia de 300km num misto e de 200km em AE, supondo que o carro limite o carregamento a 22kw a partir do segundo carregamento rápido, estamos a falar de cerca de 400km em auto-estrada (metade do pais) e de 600km num misto até termos que lidar com essa limitação.

Isto não é mais que suficiente para a maioria das viagens que nós fazemos?

Mas estás a dar-me razão. Ou seja, para um andamento diário de 120 kms acho bem a compra de um elétrico, obviamente que ao fazeres mais que isso é porque dá, e porque viste que era possivel, duvido que arriscasses isso se o minimo fossem esses 180kms diários. O que eu quis dizer é que, se precisas de fazer muitas contas, ou seja, a autonomia fica à pele, não vaz para ele, porque não estás preparado, é isso que afirmo, não é que o carro não dê.
O que eu afirmei foi em termos de mentalidades e não em termos de o carro dar ou não dar, são coisas diferentes, o facto de ter que fazer muitas contas em termos de autonommia para comprar um EV, mais vale optar logo por um hibrido.