BrunoAlves Escreveu:Isto é mesmo hardcore
Eu sugeria-te colocares isto num tópico novo e detalhares um pouco como é que se faz para o começar a usar. Por exemplo, não percebi se era no telemóvel ou se é no PC (pela idade não parece ser para telemóveis mas...)
Ahem.. pois...
Daí eu dizer que
funciona para mim.
Isto é tudo mais simples no Linux, e no macOS também se aguenta. No Windows, custa mais.
Bem, uma pessoa vai buscar o gnuplot, eles têm lá duas versões para Windows, tu queres o MinGW (o Cygwin é um ambiente estilo Linux completo dentro do Windows).
Pode ser usado interactivamente, mas para poupar tempo a intenção é meter aquele script que estava ali em cima num ficheiro, editar esse ficheiro com um editor de texto, e depois, na linha de comando do Windows, e no directório onde está o script e os ficheiros CSV, fazer:
Se não estás à vontade a fazer isso, vais perder tempo. Mais vale usar um programa tipo Excel e fazer aí o gráfico.
Há
tutoriais para usar o gnuplot em Windows na internet, mas se precisas não recomendo.
Para uma pessoa que está à vontade na linha de comando, e só precisa de consultar o manual do gnuplot para ver os tipos de gráficos, aí vale a pena. De outra forma, não.
BrunoAlves Escreveu:Parece-me bem fixe, por exemplo guardar o registo de uma carga lenta completa deve dar para identificar bem as zonas do joelho
Era o que eu estava a tentar fazer, como primeira abordagem. Mas para isso não precisas do gnuplot. Repara, quem grava os logs é o Torque Pro. Algures no menu principal, definições, há uma coisa que é para seleccionar quais são os PIDs que queremos gravar. No ecrã de leituras em tempo real, tens no menu a opção de começar a gravar. Algures tens também uma opção que é para gravar sempre que estiveres no carro.
Na selecção dos PIDs há que ter cuidado: se eu gravar muitos PIDs ele vai demorar mais tempo, e não os pode registar a intervalos tão pequenos. O que limita esta velocidade é mesmo a ligação Bluetooth 2.1 (daí o OBDLink LX ter Bluetooth 3-0 HS e conseguir ler 100 PIDs por segundo). Ou seja, é escolher só os mais relevantes.
Os CSVs do Torque ficam na memória interna do telemóvel numa pasta torqueLogs, que é preciso transferir para o PC.
Aí, qualquer programa tipo Excel abre o ficheiro. É preciso ter cuidado que a representação numérica é em inglês e não em português (4.10 em vez de 4,10), geralmente configura-se isso e que o separador dos campos é a vírgula. Depois é paciência, seleccionar, etc... fazer o gráfico.
Em relação ao joelho, penso que já é bastante claro:
- Existem dois PIDs, "Available Charge Power" e "Available Discharge Power" (ou coisa assim, não estou em frente ao telemóvel), que aparecem no ecrã como "Max POWER" e "Max REGEN". Significam que a potência que podemos obter da bateria, em vez dos habituais 98kW desceu porque a tensão é baixa demais, e o outro que não podemos regenerar com tanta potência porque a tensão é alta demais.
- Max POWER começa muito lentamente a descer nos 13%, precisamente o ponto do aviso de bateria baixa.
- Max POWER nos 5% de SoC, tartaruga, já desceu um pouco (86kW? de memória) e a partir daí começa a descer muito.
- Eu diria que eles colocaram os 5% precisamente no joelho.
A sensação que tenho é que o carro comunica-nos esses dois pontos muito importantes: aviso de bateria baixa aos 13% e a tartaruga indica-nos o joelho ligeiramente abaixo dos 5%.
Há outro ponto que ainda não consegui saber... qual é o ponto de SoC em que a tensão das células em repouso é 3.92V? Esse é o ponto até onde devemos encher a bateria do carro.
PS: Cautela!!! Eu tiro conclusões precipitadas a toda a hora!