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O meu propósito, não é ser redutor esquecendo o que o ve oferece. Mas sim em não transformarem a ME numa nova vaca leiteira.
Estranho a passividade em admitirem que até estão dispostos a pagar bem mais caro o kWh. Ao consultarmos a minuta da fatura do post da UVE, já viram o efeito multiplicador das margens de lucro pelos vários agentes económicos? Será razoável?

É preciso aguardar... se depois de entrar em fase de comercialização o resultado final for descabido há que fazer uma acção concertada do nosso lado, como por exemplo, evitar ao máximo os PCRs com o slogan "Quero anunciar aqui Óh faxabor que isto aqui é uma data de ladrões, uma data de gatunos e uma data de chupistas!"

No meu ponto de vista, dos CEME não espero um custo diferente da energia que consumimos em casa... até pode ser bi-horária. Afinal a energia é produzida da mesma forma e os distribuidores de energia já ganham rios de dinheiro com as margens actuais. Basta ver os resultados anuais do lucro apresentado pela EDP.

Para os OPC deverá haver haver uma rubrica para cobrir o contrato que tem com o fornecedor de energia (termo de potência, taxas e taxinhas), custos de manutenção do posto e a comissão da Mobi.e. Isto fará que o preço kWh seja um pouco acima dos valores que pagamos em casa... mas não deverá ser descabido. Uma coisa que nunca aceitarei numa fase em que precisamos de incentivar as pessoas a entrarem na ME é a de nos explorarem para terem lucros descabidos - NEM PENSAR! NO WAY!

Spin Escreveu: ↑

09 out 2018, 20:50

Boas Rimsilva, se esta citação é para mim. Está enganado porque tenho um bev e pondero comprar outro. O que pretendia dizer é que pode por em causa a grande mobilidade eléctrica. Isto é, viagens superiores a 350km.
Deixo um trecho do que escrevi no post da uve e ainda não obtive reação.

Outro aspeto surpreendente é a possibilidade das tarifas por tempo. Então e o produto?
Porque os VE não carregam todos à mesma velocidade. Acho que só faz sentido tarifar o tempo se o VE estiver a ocupar o posto sem estar a carregar e não haver falhas no sistema.
Quanto a taxas tenho dificuldade em identificar o seu valor acrescentado para serem presenteadas também com 23% de IVA.
Agora, o acesso às redes a 0.1387€/kWh é arrebatador, com um pouco mais de imaginação dos burocráticos da ERSE podiam igualá-lo ao custo comercial da energia ativa do kWh.
* inclui o custo da energia ativa na bi-horária fora de vazio e com estimativa de acréscimo do fornecedor sobre a tarifa normal BT.
Escrito isto, não quero que me interpretem mal e não sou apologista do kWh à borla, mas sou frontalmente contra a transformarem a ME numa nova vaca leiteira com seis tetas.

A citação foi apenas para servir de base para a minha opinião, não tem nada de pessoal.

Partiho da opinião do Bruno e migle, ainda mais quando não se sabe de detalhes e se começa a sofrer por antecipação, 10€ para 100km pode ser considerado caro não há duvidas, no entanto 10€ para 30min de cargar num carro com CR (os PCRs forem pensados para carros com CR's) já não será nada do outro mundo.

Mesmo pegando na tarifa máxima (e no pior cenário), continua a ser vantajoso o VE, mesmo que se faça uma viagem de 1.000km praticamente em AE, durante o dia-a-dia vai provavelmente carregar apenas em casa, no final do mês o custos dos km percorridos será sempre mais vantajoso o VE.

No inicio é de facto "estranho" pensar que estamos a carregar kwh e no entanto podermos estar a pagar ao minuto, na altura que comprei o VE, também pensava um pouco dessa forma (um valor pelos kWh e outro pelo tempo), no entanto com a exeperiência do dia-a-dia (abusos no uso dos PCR's) e por uma questão de simplicidade, acho que o tempo é o factor mais importante a ter em conta, fácilmente conseguimos transpor o custo a pagar para os kWh que vamos consumir e optimar os tempos de carga.

Comprendo que uns VE's serão mais penalizados que outros e que muitos utilizadores vão começar a olhar para outros aspectos de um VE: eficiência na carga e no consumo, que até agora era praticamente negligênciado porque era tudo de borla.

O modelo de cobrança já é outra questão totalmente diferente, resulta da lei actual e que acho totalmente desajustado. Não entendo esta necessidade de complicar o que poderia ser simples (ou melhor compreendo mas não vem de ninguém com interesse pela ME), já o referi porque aqui e outros foruns sobre ME.

Nesta amálgama de informação o que acho ainda mais escandaloso é a ERSE ou o próprio ministério do Ambiente, não serem capazaes de impor um modelo unico, deixando ao critério dos operadores cobrar com base em kWh ou tempo!

Spin Escreveu: ↑

09 out 2018, 20:55

rimsilva Escreveu: ↑

09 out 2018, 19:36

É verdade que não foi referido que vai vender o VE (como já li no Facebook).
No entanto quem não tem VE é quase certo que se pensar assim, não vai comprar.

Novamente engano. Porque não tenho, nunca tive e não faço tensões de ter conta no FB.

Peço desculpa, não fui claro. "como já li no Facebook" era no sentido geral, de várias outras pessoas que o referiram...

Ok. Rimsilva,
Estou esclarecido!
A minha participação neste assunto é de contribuir para criticar positivamente o poder estabelecido na formação do preço, que os utilizadores de VE vão ter de pagar. Não sofro por antecipação, até ao momento e já lá vão 6 meses, só uma vez utilizei um pcr devido à urgência de não ter autonomia suficiente para chegar a casa. Optei por fazer os carregamentos à noite em casa e vou continuar.
Quanto à tarifa por tempo sou mesmo contra por várias razões (exceto se houver abuso comprovado do utilizador). Por hipótese, se o operador limitar a intensidade de corrente em carga do pcr, o utilizador pagou o kWh mais caro do que o suposto. Há também diferenças de velocidade de carregamento entre marcas e modelos e julgo que o nível de degração do pack de baterias também tem influência. Por isso, para mim o que conta é o produto e isso são os kWh que o VE adquiriu para a sua mobilidade.

Começam a aparecer.
EDP manda ligar para um numero para saber os tarifários, será legal?

https://www.edp.pt/particulares/servico ... a-de-casa/

A GALP, só dá valores para quem tem electricidade deles.

http://www.galpelectric.pt/cartao/cartao

De facto o sistem de pagamento via ser bem fácil. É carregar que depois paga-se na factura mensal. Mais simples, parece-me difícil.

Falta é ainda saber o preço nos PCR.
E também tenho uma curiosidade de saber como poderão carregar os estrangeiros.

Para já estão a tentar valer-se da mobilidade para angariar clientes, pois só vejo planos com a electricidade de casa, não era disto que estava à espera.

O plano é para ambos. Se for cliente casa tem a eletricidade grátis até abril e 20% de desconto em vazio em casa.

Pois, e se não for cliente, quanto pago?

mjr Escreveu: ↑

15 out 2018, 18:49

O plano é para ambos. Se for cliente casa tem a eletricidade grátis até abril e 20% de desconto em vazio em casa.

Isso é para a Galp. A EDP tsambém é assim?