
Utilizei o único tarifário conhecido, o da GALP.
Penso que nas suas contas está a adicionou o valor de acesso á rede em duplicado.
Eu estou de acordo que é importante dar dinheiro aos OPC. Não há é razão para os CEME venderem electricidade a peso de ouro. E este é precisamente o problema desta legislação: a escolha do cliente recai sobre o CEME. Não faz sentido escolher o CEME por este ter melhor rede.... a rede é dos OPC...kony76 Escreveu: ↑16 out 2018, 16:27Li este post do Bruno e estou de acordo.BrunoAlves Escreveu: ↑16 out 2018, 15:34
Tenho lido muita futurologia em como vamos ser mais assaltados, mais roubados e mais abusados. A minha é que os operadores possam fazer dinheiro para que instalem mais postos pelo país.
...mas na fatura deverá aparecer discriminado.BrunoAlves Escreveu: ↑16 out 2018, 21:34Aí está mais uma vez a idiotice deste modelo. Puseram meio mundo em alvoroço com a taxa de acesso às redes, afinal estão diluídas no custo da electricidade.
As tuas perguntas fazem sentido. Quanto a colocação de PCR fora da AE, isso sim seria ouro sobre azul, só que a Galp sabe que por cá ninguém tem capital para fazer tal investimento, adicionalmente o OPC não controla o preço do kWh que o CEME irá praticar, inviabilizando a mais valia.frankesousa Escreveu: ↑16 out 2018, 23:36Vamos ter atenção ao seguinte:
- No custo da electricidade está o custo de acesso à rede que é bastante elevado.
- Estes €€ que vão para a gestão da rede, não é dinheiro deitado fora, já que alguém vai ter de reforçar a rede em locais "novos" já que meia duzia de PCR ligados ao mesmo tempo já é uma potencia considerável, pode ser necessário alterações da rede por força da ME
Para mim são claras (e mantêm-se) as vantagens do VE, carregado em qualquer sitio "normal", e com utilização esporádica em PCR's.
- Os outros CEMEs não irão fazer grandes milagres no preço do kWh exactamente porque a componente acesso à rede é significativa
Quanto aos cartões, a EDP anuncia no site 5 dias para receber o mesmo, mais 48h (max) de activação. Como tenho EDP em casa, certamente irei contratar "mais este serviço", sendo que já liguei para lá e obtive a resposta que se não utilizar não terá custos, por isso não me parece nada arriscado.
Os tarifários da EDP (e outros) ainda não estão disponíveis (um bom Português nunca faria as coisas no prazo definido").
As minhas únicas duvidas que ainda não vi respondidas em lado nenhum são:
- Quem vai garantir a qualidade de serviço, e quais são os indicadores para a qualidade de serviço mínima?
- Vamos poder confiar nos PCR, tipo se estiver em baixo alguém traz um reboque/ gerador/ uma corda seja o que for a custo 0 para o UVE?
- Não tendo relação contratual com o OPC vamos reclamar com quem quando os postos estiverem lixados?
- Os PCR vão ter até dia 1 os equipamentos de medição (tempo e kWh) aferidos e certificados como qualquer outro (bombas de combustível, os contadores de casa, etc)?
- Como só vamos conseguir conferir estes valores na fatura, não vai ser fácil de contrapor! Depois vai ser culpa do OPC, ou da MobiE, etc etc! Segundo o regulamento da MobiE, em caso de diferenças nos valores prevalece a fatura (claro, é pagar e acabou)!
- O regulamento fala em 4h que os OPC têm para resolver problemas tipo cabo preso (pode n ser comum nos PCR), isto é aceitável? Esperar 4 h para alguém vi tentar resolver, nem sabendo se vamos poder seguir viagem. Ao pagar estes valores esperava uma qualidade de serviço igual ou melhor do que a electricidade que tenho em casa!!!
- A GALP como OPC dominante na AE está claramente a meter a faca, isto não deveria ter uma regulação (valores máximos aceitáveis)? Tendo eles a concessão e exclusividade nas Areas de serviço, deveriam ter limites. Pode ser um bom negócio montar PCR ao lado da AE, para o pessoal sair da AE, carregar, beber um café e seguir. Iam logo baixar os valores.
- Estar assim numa rede piloto "desgovernada" e passar para um regime livre de concorrência parece ser uma estupidez pura. As fases de transição deviam ser controladas!