Permitam-me discordar relativamente à importância que estão a dar "ao modelo que nos foi vendido de apenas 1 cartão", acho que isso hoje em dia é o menos importante.
Sem duvida que essas figuras da mobi.e e do Mistério do Ambiente sempre venderam a ideia simplicidade, e depois acabou por não ser bem assim, no entanto no final qualquer um de nós pode usar apenas 1 cartão em todos os postos, basta para isso escolher 1 dos CEME's.
Esta forma fácil de resolver as coisas (CEME's para todos os gostos) é o resultado de não haver coragem para lutar contra lobbies e escolher o melhor para a ME sem ceder a interesses alheios... No final até passaram a imagem de que assim o consumidor teria mais opções de escolha, só vantagens
O que preocupa mais é mesmo estar em vigor uma lei que obriga à existência de um CEME como interveniente na ME, em mais lado nenhum se vê isto.
Além de complicar imenso no apuramento do custo de um carregamento, impede que realmente importa o OPC (que é quem realmente importa para a ME) de procurar o melhor preço da energia ou até de produzir a própria energia de forma sustentável.
Eu via vantagens numa entidade do tipo da mobi.e, mas para isso era preciso coragem e competência, coisa que cada vez mais se vê que não existe nesta entidade, por isso, surge um 2º aspecto que acho fundamental perceber, que considero, tão importante como mudar a legislação actual da ME e que é a reparação dos postos da rede piloto.
É urgente que se perceba o que aconteceu depois de realizado o contrato de 570.000€ com a EFACEC, saber o que já foi gasto e avaliar o resultado dessas reparações, terá sido apenas mais um mau exemplo de despesismo?