DIÁRIO DE BORDO - mjr
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DIÁRIO DE BORDO - mjr
Bom, agora que já tenho 130 km de LEAF vou começar a dar as minhas impressões.
Aqui está ele na minha garagem a descansar:
Gosto muito dele em preto...
A entrega foi relativamente rápida, tendo sido feita uma mini formação sobre o carro, uma foto com o sorriso LEAF (tenho de a pedir...) e já está. O carro vinha com 9 km no odómetro. Mal comecei a conduzir recordei-me das capacidades dinâmicas que já tinha sentido nos test drives. Apesar de a aceleração máxima não ser de colar ao banco o que impressiona é a velocidade com que a aceleração varia de 0 para o máximo (a derivada da aceleração, para quem percebe de matemática, mais conhecida por jerk em Inglês). É essa variação da aceleração rápida que dá o chamado "coice" e que aumenta a sensação de potência. Esta particularidade dos VE é muito útil para entrar em cruzamentos, rotundas e ultrapassagens. Além de que sabemos sempre que a mudança não vai esgotar...
Na volta para a Trofa deu para vir pela AE e testar o comportamento a velocidades de 120-140 km/h. Neste carro em AE temos de estar sempre a olhar para o velocímetro, porque sem se dar conta rapidamente se chega aos 150 km/h. A ausência de ruído do motor faz parecer que vamos a menos 30-40 km/h do que aquilo que vamos na realidade. Quando fui pagar a portagem a portageira ficou a olhar para o carro, a tentar perceber porque é que o carro não fazia barulho.
Mal cheguei a casa a primeira coisa que fiz foi testar se o meu sistema de carregamento funcionava. Como era esperado funciona, e bem.
Aqui está a tomada e o mini-quadro que controla a tomada:
Tem um disjuntor de 16A e um contador de energia que neste momento já vai em 27kw.h. Quando está a carregar, o contador de energia pisca um LED sempre que é consumido um w.h, o que dá cerca de 1 piscar por segundo no início da carga. Após os 90% sensivelmente a frequência começa a baixar, a indicar que a corrente está a baixar (fase de tensão constante na carga da bateria).
O cabo com o EVSE fica pendurado na tomada:
E a carregar:
Sobre a autonomia, como tinha previsto é mais do que suficiente para os 60-70 km diários. Dá para ir a velocidades ilegais na AE sem preocupações. Hoje de manhã tive de ir ao Porto e como estava atrasado fui pela AE, a velocidade de AE. Quando cheguei ao destino no Porto o CB indicava uma autonomia restante de 60km (após ter percorrido 30km), e 7 barras de carga (há que ter em atenção que a primeira barra só contém metade da energia das restantes). Na volta resolvi pela Nacional pois tinha tempo. Trânsito horrível de pára e arranca. Quando chegei a casa a autonomia tinha subido para os 65km (apesar de ter percorrido 25km do Porto até casa) e restavam 4 barras de carga. Pus a carregar e no fim da carga (4h30 depois) a autonomia estava nos 185 km, sinal de que o trajecto anterior foi muito poupadinho em energia.
Ainda não li o manual e já tive alguns momentos RTFM. Vou tentar ler hoje...
Aqui está ele na minha garagem a descansar:
Gosto muito dele em preto...
A entrega foi relativamente rápida, tendo sido feita uma mini formação sobre o carro, uma foto com o sorriso LEAF (tenho de a pedir...) e já está. O carro vinha com 9 km no odómetro. Mal comecei a conduzir recordei-me das capacidades dinâmicas que já tinha sentido nos test drives. Apesar de a aceleração máxima não ser de colar ao banco o que impressiona é a velocidade com que a aceleração varia de 0 para o máximo (a derivada da aceleração, para quem percebe de matemática, mais conhecida por jerk em Inglês). É essa variação da aceleração rápida que dá o chamado "coice" e que aumenta a sensação de potência. Esta particularidade dos VE é muito útil para entrar em cruzamentos, rotundas e ultrapassagens. Além de que sabemos sempre que a mudança não vai esgotar...
Na volta para a Trofa deu para vir pela AE e testar o comportamento a velocidades de 120-140 km/h. Neste carro em AE temos de estar sempre a olhar para o velocímetro, porque sem se dar conta rapidamente se chega aos 150 km/h. A ausência de ruído do motor faz parecer que vamos a menos 30-40 km/h do que aquilo que vamos na realidade. Quando fui pagar a portagem a portageira ficou a olhar para o carro, a tentar perceber porque é que o carro não fazia barulho.
Mal cheguei a casa a primeira coisa que fiz foi testar se o meu sistema de carregamento funcionava. Como era esperado funciona, e bem.
Aqui está a tomada e o mini-quadro que controla a tomada:
Tem um disjuntor de 16A e um contador de energia que neste momento já vai em 27kw.h. Quando está a carregar, o contador de energia pisca um LED sempre que é consumido um w.h, o que dá cerca de 1 piscar por segundo no início da carga. Após os 90% sensivelmente a frequência começa a baixar, a indicar que a corrente está a baixar (fase de tensão constante na carga da bateria).
O cabo com o EVSE fica pendurado na tomada:
E a carregar:
Sobre a autonomia, como tinha previsto é mais do que suficiente para os 60-70 km diários. Dá para ir a velocidades ilegais na AE sem preocupações. Hoje de manhã tive de ir ao Porto e como estava atrasado fui pela AE, a velocidade de AE. Quando cheguei ao destino no Porto o CB indicava uma autonomia restante de 60km (após ter percorrido 30km), e 7 barras de carga (há que ter em atenção que a primeira barra só contém metade da energia das restantes). Na volta resolvi pela Nacional pois tinha tempo. Trânsito horrível de pára e arranca. Quando chegei a casa a autonomia tinha subido para os 65km (apesar de ter percorrido 25km do Porto até casa) e restavam 4 barras de carga. Pus a carregar e no fim da carga (4h30 depois) a autonomia estava nos 185 km, sinal de que o trajecto anterior foi muito poupadinho em energia.
Ainda não li o manual e já tive alguns momentos RTFM. Vou tentar ler hoje...
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
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- batalha
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
mais um DB
Já mediste a corrente? O Filipe tá com problemas nesse tipo de carregamento, dispara o disjuntor (20A) ao fim de 1h
Já mediste a corrente? O Filipe tá com problemas nesse tipo de carregamento, dispara o disjuntor (20A) ao fim de 1h
Pois, pois agora com brinquedo novo vais mesmo ler o manualmjr Escreveu: Ainda não li o manual e já tive alguns momentos RTFM. Vou tentar ler hoje...
Última edição por batalha em 08 jul 2011, 23:27, editado 1 vez no total.
Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Espero que o Leaf seja uma excelente companhia por muitos anos e quilómetros.
Estou ansioso por o ver "in loco"
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- ruimegas
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
ruicvt Escreveu:Espero que o Leaf seja uma excelente companhia por muitos anos e quilómetros.
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Agora é que a malta do Norte vai ficar a saber o que é o futuro
NISSAN LEAF Branco c/Spoiler mk1 de 09JUN2011. 195.000 kms.
TESLA Model 3 AWD. Encomenda 03JUL2019. Entrega 09JUL2019. 72078 kms.
Associado da Associação de Utilizadores Veículos Eléctricos http://www.uve.pt
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Cheguei á conclusão que o disjuntor disparou devido á bomba de água trifásica de 1 CV e a máquina de lavar a roupa, tudo ao mesmo
tempo a sacar corrente, fez-me disparar o disjuntor diferencial.
Já fiz várias experiências noutras tomadas ( incluindo a original do disparo ), e não voltou a acontecer.
Ó Manuel, se tivesses pintado a parede no ponto de carga ( como eu fiz na garagem toda ) sobressaltava mais o NEGRO da MÁQUINA.
tempo a sacar corrente, fez-me disparar o disjuntor diferencial.
Já fiz várias experiências noutras tomadas ( incluindo a original do disparo ), e não voltou a acontecer.
Ó Manuel, se tivesses pintado a parede no ponto de carga ( como eu fiz na garagem toda ) sobressaltava mais o NEGRO da MÁQUINA.
Nissan LEAF mk1 - Cinzento-Prateado - 86,5 K em 29 Jul 2018.
Nissan LEAF 3.0 +e - Cinzento Diamante - 22 Nov 2019
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Montei hoje as cadeiras de criança nos bancos de trás no suporte ISOFIX:
Ainda cabe uma pessoa no meio entre as cadeiras, mas fica apertada. Poderá eventualmente caber uma terceira cadeira entre as duas, se for mais ligeira. No entanto só pode ser apertado com cinto, pois só há ISOFIX para 2 cadeiras.
Hoje de manhã fui dar uma volta com os miúdos e acabei por passar pelo posto Mobi.e mais próximo de casa, que fica na Maia. O problema é que ele fica dentro de um parque tecnológico, pelo que não sei se é possível utilizar pelo público em geral. Como tinha os míudos a pressionar para chegar a casa acabei por não investigar mais. A foto:
O LEAF azul tinha escrito Siemens na porta.
Ao chegar a casa dos meus pais resolvi experimentar o adaptador CEE para tomada normal:
Liguei a uma tomada (velhinha por sinal) e começou a carregar normalmente. Passados 15 minutos interrompi a carga para ver como estava a ficha. Verifiquei que os pinos estavam muito quentes, talvez 60º-70ºC (não dava para aguentar os dedos mais de 1 segundo). Os pinos da tomada CEE estavam mornos entre 30 e 40ºC. Não carreguei mais tempo porque tive de ir embora, mas para não haver chatices sugiro que quem utilizar adaptador se certifique que a tomada está em boas condições pois pode dar asneira. De modo a poder carregar em casa dos meus pais vou instalar uma tomada CEE, para poder estar descansado.
Ainda cabe uma pessoa no meio entre as cadeiras, mas fica apertada. Poderá eventualmente caber uma terceira cadeira entre as duas, se for mais ligeira. No entanto só pode ser apertado com cinto, pois só há ISOFIX para 2 cadeiras.
Hoje de manhã fui dar uma volta com os miúdos e acabei por passar pelo posto Mobi.e mais próximo de casa, que fica na Maia. O problema é que ele fica dentro de um parque tecnológico, pelo que não sei se é possível utilizar pelo público em geral. Como tinha os míudos a pressionar para chegar a casa acabei por não investigar mais. A foto:
O LEAF azul tinha escrito Siemens na porta.
Ao chegar a casa dos meus pais resolvi experimentar o adaptador CEE para tomada normal:
Liguei a uma tomada (velhinha por sinal) e começou a carregar normalmente. Passados 15 minutos interrompi a carga para ver como estava a ficha. Verifiquei que os pinos estavam muito quentes, talvez 60º-70ºC (não dava para aguentar os dedos mais de 1 segundo). Os pinos da tomada CEE estavam mornos entre 30 e 40ºC. Não carreguei mais tempo porque tive de ir embora, mas para não haver chatices sugiro que quem utilizar adaptador se certifique que a tomada está em boas condições pois pode dar asneira. De modo a poder carregar em casa dos meus pais vou instalar uma tomada CEE, para poder estar descansado.
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
Não percebo nada destas certificações.
As Shucko são certificadas para 16A e já és segunda pessoa aqui a dizer que ficam quase a arder com 15A para o Leaf.
Eu suspeito é que a cablagem por trás, e própria rede da EDP não conseguem suster 230V quando de se puxam 3500W, o que faz a tensão descer e depois o carregador do Leaf para manter 3300W por exemplo com 200V tem que puxar 16,5A.
Aqui em casa dos meus pais, em fim de linha bastam uns 2.5 kW de consumo para fazer a tensão aninhar até aos 190V! Só em dias de Sol aberto é que temos 240V +/- certinhos cortesia da micro-produção (3680W).
O pior é que como a linha da EDP é de elevada resistência, e isso vale tanto para puxar corrente como para enviar à rede, se o consumo em casa baixar, e o inversor estiver em potências acima de 3.6 kW (Aguenta 3.8 kW de pico) a tensão sobe para 260V e o inversor desliga-se por segurança.
Programei o inversor para cortar a 270V, mas mesmo assim de vez em quando ainda cai se ninguém consumir na minha rua (3 casas).
As Shucko são certificadas para 16A e já és segunda pessoa aqui a dizer que ficam quase a arder com 15A para o Leaf.
Eu suspeito é que a cablagem por trás, e própria rede da EDP não conseguem suster 230V quando de se puxam 3500W, o que faz a tensão descer e depois o carregador do Leaf para manter 3300W por exemplo com 200V tem que puxar 16,5A.
Aqui em casa dos meus pais, em fim de linha bastam uns 2.5 kW de consumo para fazer a tensão aninhar até aos 190V! Só em dias de Sol aberto é que temos 240V +/- certinhos cortesia da micro-produção (3680W).
O pior é que como a linha da EDP é de elevada resistência, e isso vale tanto para puxar corrente como para enviar à rede, se o consumo em casa baixar, e o inversor estiver em potências acima de 3.6 kW (Aguenta 3.8 kW de pico) a tensão sobe para 260V e o inversor desliga-se por segurança.
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
No meu caso penso ter sido problema da tomada Shucko ser muito antiga (30 anos) e ter os contactos sujos e oxidados. Vou experimentar numa tomada Shucko que tenho na minha garagem que está em bom estado. Seja como for, comparando as tomadas Shucko com as CEE dá para perceber que a área de contacto entre o pino e a fêmea é MUITO superior no caso da CEE.RJSC Escreveu:Não percebo nada destas certificações.
As Shucko são certificadas para 16A e já és segunda pessoa aqui a dizer que ficam quase a arder com 15A para o Leaf.
Eu suspeito é que a cablagem por trás, e própria rede da EDP não conseguem suster 230V quando de se puxam 3500W, o que faz a tensão descer e depois o carregador do Leaf para manter 3300W por exemplo com 200V tem que puxar 16,5A.
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
O que mais uma vez me deixa desconfiado em relação a quem faz essas certificações, porque essas CEE mais pequenas (como as que vêm no EVSE do LEAF), com muito mais área de contacto que as Shucko estranhamente também só são certificadas para 16A.mjr Escreveu:Seja como for, comparando as tomadas Shucko com as CEE dá para perceber que a área de contacto entre o pino e a fêmea é MUITO superior no caso da CEE.
Eu li sobre umas CEE azuis de 32A mas suspeito que sejam ainda mais grossas, umas vez que as que vi à venda nas lojas de bricolage têm marcado 16A.
Ou as Shucko estão mal marcadas (e todos os fabricantes persistem no erro) ou então as CEE mais pequenas é que aguentam mais de 16A...
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Re: DIÁRIO DE BORDO - mjr
As CEE são certificadas para os 16A durante um determinado número de manobras de liga desliga com a corrente máxima.
Vê este documento:
http://www.farnell.com/datasheets/19365.pdf
Neste caso elas são certificadas para 5000 manobras de liga desliga a 16A. Curiosamente as de 32A só são certificadas para 1000 manobras a 32A, o que pode significar que no fundo a tomada é a mesma...
Eu acredito que as CEE de 16A aguentem sem problemas mais de 16A, já as Schuko têm o limite claramente nos 16A. Nos datasheets das Schuko normalmente não aparece o número de ciclos a que estão certificadas...
Vê este documento:
http://www.farnell.com/datasheets/19365.pdf
Neste caso elas são certificadas para 5000 manobras de liga desliga a 16A. Curiosamente as de 32A só são certificadas para 1000 manobras a 32A, o que pode significar que no fundo a tomada é a mesma...
Eu acredito que as CEE de 16A aguentem sem problemas mais de 16A, já as Schuko têm o limite claramente nos 16A. Nos datasheets das Schuko normalmente não aparece o número de ciclos a que estão certificadas...
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